브라질 팝의 마에스트로 CAETANO VELOSO의 30여년의 음악여정을 하나로 정리한 [ANTOLOGIA 67/03].프랑스 르몽드의 음악담당 수석편집장인 VERONIQUE MORTAIGNRE의 선곡과 각 곡에 대한 자세한 해설로 벨로소의 과거와 현재를 유추하는데 손색이 없다.
Nao tenho nada com isso nem vem falar Eu nao consigo entender sua logica Minha palavra cantada pode espantar E a seus ouvidos parecer exotica Mas acontece que eu nao posso me deixar Levar por um papo que ja nao deu, nao deu Acho que nada restou pra guardar ou lembrar Do muito pouco entre voce e eu
Nem uma forca vira me fazer calar Faco no tempo soar minha silaba Canto somente o que se pede pra cantar Sou o que soa, eu nao douro pilula Tudo que eu quero e um acorde perfeito maior Com todo mundo podendo brilhar num cantico Canto somente o que nao pode mais se calar Noutras palavras, sou muito romantico se pede pra cantar Canto somente o que nao pode mais se calar Em outras palavras sou muito romantico
Nem uma forca vira me fazer calar Faco no tempo soar minha silaba Canto somente o que se pede pra cantar Sou o que soa, eu nao douro pilula Tudo que eu quero e um acorde perfeito maior Com todo mundo podendo brilhar num cantico Canto somente o que nao pode mais se calar Noutras palavras, sou muito romantico Canto somente o que nao pode mais se calar
Nao se perca de mim Nao se esqueca de mim Nao desapareca A chuva ta caindo E quando a chuva comeca Eu acabo de perder a cabeca
Nao saia do meu lado Segure o meu pierrot molhado E vamos embolar ladeira abaixo Acho que a chuva ajuda a gente a se ver Venha veja deixa beija seja O que deus quiser
A gente se embala se embora se embola So para na porta da igreja A gente se olha se beija se molha De chuva suor e cerveja
Quando voce for convidado pra subir no adro da Fundacao Casa de Jorge Amado Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos Dando porrada na nuca de malandros pretos De ladroes mulatos E outros quase brancos Tratados como pretos So pra mostrar aos outros quase pretos (E sao quase todos pretos) E aos quase brancos pobres como pretos Como e que pretos, pobres e mulatos E quase brancos quase pretos de tao pobres sao tratados E nao importa se olhos do mundo inteiro possam Estar por um momento voltados para o largo Onde os escravos eram castigados E hoje um batuque, um batuque com a pureza de meninos uniformizados De escola secundaria em dia de parada E a grandeza epica de um povo em formacao Nos atrai, nos deslumbra e estimula Nao importa nada Nem o traco do sobrado, nem a lente do Fantastico Nem o disco de Paul Simon Ninguem Ninguem e cidadao Se voce for ver a festa do Pelo E se voce nao for Pense no Haiti Reze pelo Haiti
O Haiti e aqui O Haiti nao e aqui
E na TV se voce vir um deputado em panico Mal dissimulado Diante de qualquer, mas qualquer mesmo Qualquer qualquer Plano de educacao Que pareca facil Que pareca facil e rapido E va representar uma ameaca de democratizacao do ensino de primeiro grau E se esse mesmo deputado defender a adocao da pena capital E o veneravel cardeal disser que ve tanto espirito no feto E nenhum no marginal E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco brilhante de lixo do Leblon E quando ouvir o silencio sorridente de Sao Paulo diante da chacina Cento e onze presos indefesos Mas presos sao quase todos pretos Ou quase pretos Ou quase brancos quase pretos de tao pobres E pobres sao como podres E todos sabem como se tratam os pretos E quando voce for dar uma volta no Caribe E quando for trepar sem camisinha E apresentar sua participacao inteligente no bloqueio a Cuba Pense no Haiti Reze pelo Haiti
Alguma coisa acontece no meu coracao Que so quando cruza a Ipiranga e a Avenida Sao Joao E que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Da dura poesia concreta de tuas esquinas Da deselegancia discreta de tuas meninas
Ainda nao havia para mim Rita Lee, a tua mais completa traducao Alguma coisa acontece no meu coracao Que so quando cruza a Ipiranga e a Avenida Sao Joao
Quando eu te encarei frente a frente nao vi o meu rosto Chamei de mau gosto o que vi De mau gosto, mau gosto E que Narciso acha feio o que nao e espelho E a mente apavora o que ainda nao e mesmo velho Nada do que nao era antes quando nao somos mutantes
E foste um dificil comeco Afasto o que nao conheco E quem vem de outro sonho feliz de cidade Aprende depressa a chamar-te de realidade Porque es o avesso do avesso do avesso do avesso
Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas Da forca da grana que ergue e destroi coisas belas Da feia fumaca que sobe apagando as estrelas Eu vejo surgir teus poetas de campos e espacos Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva
Panamericas de Africas utopicas, tumulo do samba Mas possivel novo quilombo de Zumbi E os novos baianos passeiam na tua garoa E novos baianos te podem curtir numa boa
As vezes, no silencio da noite Eu fico imaginando nos dois Eu fico ali sonhando acordado, juntando o antes, o agora e o depois por que voce me deixa tao solto? por que voce nao cola em mim? Ta me sentindo muito sozinho!
Nao sou nem quero ser o seu dono E que um carinho as vezes cai bem Eu tenho meus desejos e planos secretos so abro pra voce mais ninguem por que voce me esquece e some? e se eu me interessar por alguem? e se ela, de repente, me ganha?
Quando a gente gosta E claro que a gente cuida fala que me ama so que e da boca pra fora ou voce me engana ou nao esta madura onde esta voce agora?
Quando a gente gosta E claro que a gente cuida fala que me ama so que e da boca pra fora ou voce me engana ou nao esta madura onde esta voce agora?
Onde quer que voce esteja Em Marte ou Eldorado Abra a janela e veja O pulsar quase mudo Abraco de anos-luz Que nenhum sol aquece E o oco escuro esquece
Minha voz, minha vida Meu segredo e minha revelacao Minha luz escondida Minha bussola e minha desorientacao Se o amor escraviza Mas e a unica libertacao Minha voz e precisa Vida que nao e menos minha que da cancao
Por ser feliz, por sofrer Por esperar, eu canto Pra ser feliz, pra sofrer Para esperar eu canto
Meu amor, acredite Que se pode crescer assim pra nos Uma flor sem limite E somente por que eu trago a vida aqui na voz
Minha voz, minha vida Meu segredo e minha revelacao Minha luz escondida Minha bussola e minha desorientacao Se o amor escraviza Mas e a unica libertacao Minha voz e precisa Vida que nao e menos minha que da cancao
Por ser feliz, por sofrer Por esperar, eu canto Pra ser feliz, pra sofrer Para esperar eu canto Meu amor, acredite
Que se pode crescer assim pra nos Uma flor sem limite E somente por que eu trago a vida aqui na voz
Dia 13 de maio em Santo Amaro Na Praca do Mercado Os pretos celebravam (Talvez hoje inda o facam) O fim da escravidao Da escravidao O fim da escravidao
Tanta pindoba! Lembro do alua Lembro da manicoba Foguetes no ar
Toda essa gente se engana Entao finge que nao ve que Eu nasci pra ser o superbacana Super-homem, superflit, superfink, superist Superbacana Estilhacos, sobre Copacabana O mundo em Copacabana Tudo em Copacabana, Copacabana O mundo explode longe muito longe O sol responde e o tempo esconde E o vento espalha e as migalhas Caem todas sobre Copacabana Me engana esconde o super amendoim E o espinafre biotonico No comando do aviao supersonico Do parque eletronico do poder atomico Do avanco economico A moeda n° 1 do Tio Patinhas Nao e minha Um batalhao de cowboys com Arrancada da legiao super-herois E o superbacana Vou sonhando ate explodir colorido No sol dos cinco sentidos Nada no bolso ou nas maos Um instante monstro
Lira Paulistana Musica doideca Funk carioca Londresselvas em flor Jorjao Viradouro Arnaldo Olodum Tita Funk carioca Arrigo Tom Ze Miguel Lucas Valdemente Chelpa Ferro Mangue bit beat Carioca Lira Paulistana
Gay Chicago negro alemao Bossa nova Gay Chicago negro alemao Timbalada Gay Chicago negro alemao Viradouro Gay Chicago negro alemao Axe Music Gay Chicago negro alemao
Lira Paulistana Musica doideca Funk carioca Lodresselvas em flor
Banda feminina da Dida Dida de Banda feminina da Dida
Banda tropicalia de Tom Ze Tomze de Banda tropicalia de Tomze Tomze de Banda
Dida Dida Dida de Banda
Banda
Chicago negro alemao bossa nova Chicago negro alemao