Disc 1 | ||||||
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1. |
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Quando a turma reunia, alguém sempre pedia
Ah! Dinorah, Dinorah E o malandro descrevia, e logo já se via Ah! Dinorah, Dinorah E até que ela chegasse a um motel de classe Ah! Dinorah, Dinorah Dava um frio na barriga e pé pra muita briga Ah! Dinorah, Dinorah E nos espelhos ela se despe Dança nos olhos uma chacrete E o pessoal na pior: - Repete! Mas o verdadeiro fato está dentro do quarto Ah! Dinorah, Dinorah Ele abre o seu armário e vê no calendário Ah! Dinorah, Dinorah E se abraça em frente a, ela, o terno o corpo dela Ah! Dinorah, Dinorah Desenhando na lapela a boca,e o beijo dela Ah! Dinorah, Dinorah E nos espelhos ela se despe Dança nos olhos uma chacrete E o pessoal na pior: - Repete |
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2. |
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Somos todos iguais nesta noite
Na frieza de um riso pintado Na certeza de um sonho acabado E o circo de novo Nos vivemos debaixo do pano Entre espadas e rodas de fogo Entre luzes e a danca das cores Onde estao os atores? Pede a banda pra tocar um dobrado Olha nos outra vez no picadeiro Pede a banda pra tocar um dobrado Vamos dancar mais uma vez Pede a banda pra tocar um dobrado Olha nos outra vez no picadeiro Pede a banda pra tocar um dobrado Vamos entrar mais uma vez Somos todos iguais nesta noite Pelo ensaio diario de um drama Pelo medo da chuva e da lama E o circo de novo Nos vivemos debaixo do pano Pelo truque mal feito dos magos Pelo chicote dos domadores E o rufar dos tambores Pede a banda pra tocar um dobrado Olha nos outra vez no picadeiro Pede a banda pra tocar um dobrado Vamos dancar mais uma vez Pede a banda pra tocar um dobrado Olha nos outra vez no picadeiro Pede a banda pra tocar um dobrado Vamos entrar mais uma vez Pede a banda pra tocar um dobrado Olha nos outra vez no picadeiro Pede a banda pra tocar um dobrado Vamos dancar mais uma vez Pede a banda pra tocar um dobrado... |
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3. |
| 4:02 | ||||
Os devotos do Divino
Vao abrir sua morada Pra bandeira do menino Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai Os devotos do Divino Vao abrir sua morada Pra bandeira do menino Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai Deus nos salve esse devoto Pela esmola em vosso nome Dando agua a quem tem sede, Dando pao a quem tem fome, ai, ai Deus nos salve esse devoto Pela esmola em vosso nome Dando agua a quem tem sede, Dando pao a quem tem fome, ai, ai A bandeira acredita Que a semente seja tanta Que essa mesa seja farta, Que essa casa seja santa, ai, ai A bandeira acredita Que a semente seja tanta Que essa mesa seja farta, Que essa casa seja santa, ai, ai Que o perdao seja sagrado Que a fe seja infinita Que o homem seja livre, Que a justica sobreviva, ai, ai Que o perdao seja sagrado Que a fe seja infinita Que o homem seja livre, Que a justica sobreviva, ai, ai Assim como os tres reis magos Que seguiram a estrela guia A bandeira segue em frente Atras de melhores dias, ai, ai Assim como os tres reis magos Que seguiram a estrela guia A bandeira segue em frente Atras de melhores dias, ai, ai No estandarte vai escrito Que ele voltara de novo Que o rei sera bendito Ele nascera do povo, ai, ai No estandarte vai escrito Que ele voltara de novo Que o rei sera bendito Ele nascera do povo, ai, ai |
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4. |
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No novo tempo
Apesar dos castigos Estamos crescidos Estamos atentos Estamos mais vivos Pra nos socorrer Pra nos socorrer Pra nos socorrer No novo tempo Apesar dos perigos Da forca mais bruta Da noite que assusta Estamos na luta Pra sobreviver Pra sobreviver Pra sobreviver Pra que nossa esperanca Seja mais que vinganca Seja sempre um caminho Que se deixa de heranca No novo tempo Apesar dos castigos De toda fadiga De toda injustica Estamos na briga Pra nos socorrer Pra nos socorrer Pra nos socorrer No novo tempo Apesar dos perigos De todos os pecados De todos enganos Estamos marcados Pra sobreviver Pra sobreviver Pra sobreviver Pra que nossa esperanca Seja mais que vinganca Seja sempre um caminho Que se deixa de heranca No novo tempo Apesar dos castigos Estamos em cena Estamos na rua Quebrando as algemas Pra nos socorrer Pra nos socorrer Pra nos socorrer No novo tempo Apesar dos perigos A gente se encontra Cantando na praca Fazendo pirraca Pra sobreviver Pra sobreviver Pra sobreviver |
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5. |
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Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos Afinal de contas nao tem cabimento Entregar o jogo no primeiro tempo Nada de correr da raia Nada de morrer na praia Nada! Nada! Nada de esquecer No balanco de perdas e danos Ja tivemos muitos desenganos Ja tivemos muito que chorar Mas agora, acho que chegou a hora De fazer valer o dito popular Desesperar jamais Aprendemos muito nesses anos Afinal de contas nao tem cabimento Entregar o jogo no primeiro tempo Nada de correr da raia Nada de morrer na praia Nada! Nada! Nada de esquecer No balanco de perdas e danos Ja tivemos muitos desenganos Ja tivemos muito que chorar Mas agora, acho que chegou a hora De fazer valer o dito popular Desesperar jamais Cutucou por baixo O de cima cai Desesperar jamais Cutucou com jeito Nao levanta mais Desesperar jamais Cutucou por baixo O de cima cai Desesperar jamais Cutucou com jeito Nao levanta mais Desesperar jamais |
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6. |
| 3:08 | ||||
7. |
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Voce foi saindo de mim
Com palavras tao leves De uma forma tao branda De quem partiu alegre Voce foi saindo de mim Com um sorriso impune Como se toda faca nao tivesse Dois gumes Voce foi saindo de mim Devagar e pra sempre De uma forma sincera Definitivamente Voce foi saindo de mim Por todos os meus poros E ainda esta saindo Nas vezes em que choro Nas vezes em que choro Voce foi saindo de mim Devagar e pra sempre De uma forma sincera Definitivamente Voce foi saindo de mim Por todos os meus poros E ainda esta saindo Nas vezes em que choro Nas vezes em que choro Voce foi saindo de mim . . . |
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8. |
| 3:32 | ||||
9. |
| 3:28 | ||||
Nos dias de hoje e bom que se proteja
Ofereca a face pra quem quer que seja Nos dias de hoje esteja tranquilo Haja o que houver pense nos seus filhos Nao ande nos bares, esqueca os amigos Nao pare nas pracas, nao corra perigo Nao fale do medo que temos da vida Nao ponha o dedo na nossa ferida Aaaaaaaai . . . Nos dias de hoje nao lhes de motivo Porque na verdade eu te quero vivo Tenha paciencia, Deus esta contigo Deus esta conosco ate o pescoco Ja esta escrito, ja esta previsto Por todas as videntes, pelas cartomantes Ta tudo nas cartas, em todas as estrelas No jogo dos buzios e nas profecias Aaaaaaaai . . . Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada |
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10. |
| 3:39 | ||||
Com forca e com vontade
A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Ha de molhar o seco De enxugar os olhos De iluminar os becos Antes que seja tarde Ha de assaltar os bares E retomar as ruas E visitar os lares Antes que seja tarde Ha de rasgar as trevas E abencoar o dia E de guardar as pedras Antes que seja tarde Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Ha de deixar sementes No mais bendito fruto Na terra e no ventre Antes que seja tarde Ha de fazer alarde E libertar os sonhos Da nossa mocidade Antes que seja tarde Ha de mudar os homens Antes que a chama apague Antes que a fe se acabe Antes que seja tarde Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade |
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11. |
| 3:28 | ||||
Guarde nos olhos
A agua mais pura da fonte Beba esse horizonte Toque nessas manhas Guarde nos olhos A gota de orvalho chorando Guarde o cheiro do cravo Do jasmim, do hortela Guarde o riso Como nunca se fez Corra os campos Pela ultima vez Guarde nos olhos A chuva que faz as enchentes Vai um pouco com a gente Rumo a capital Vai dentro da gente Vamos pra capital Ta nos olhos da gente |
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12. |
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A noite tem bordado
Nas toalhas dos bares Coracoes arpoados Coracoes torturados Coracoes de ressaca Coracoes desabrigados demais A noite tem falado Nas cadeiras dos bares De paixoes afogadas De paixoes recusadas De paixoes descabidas De paixoes envelhecidas demais A noite traz no rosto sinais De quem tem chorado demais A noite traz no rosto sinais De quem tem chorado demais A noite tem deixado Seus rancores gravados A faca e canivete A lapis e gilette Por dentro das pessoas Por dentro dos toilettes e mais Por dentro de mim A noite tem deixado Seus rancores gravados A faca e canivete A lapis e gilette Por dentro das pessoas Por dentro dos toilettes e mais Por dentro de mim |
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13. |
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14. |
| 3:12 | ||||
Avisa ao formigueiro
Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Pra comeco de conversa Tao com grana e pouca pressa Nego quebra a dentadura Mas nao larga a rapadura Nego mama e se arruma Se vicia e se acostuma E hoje em dia ta dificil De acabar com esse oficio Mm, mm, mm De acabar com esse oficio Mm, mm, mm De acabar com esse oficio Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Repinique e xique-xique Tanta caixa com repique Pra entupir nossos ouvido Pra cobrir nossos gemido Quando acabar o batuque Aparece outro truque Aparece outro milagre Do jeito que a gente sabe Mm, mm, mm Do jeito que a gente sabe Mm, mm, mm Do jeito que a gente sabe Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Tanto furo, tanto rombo Nao se tapa com biombo Nao se esconde o diabo Deixando de fora o rabo E pros home nao ta facil De arrumar tanto disfarce De arrumar tanto remendo Se ta todo mundo vendo Mm, mm, mm Se ta todo mundo vendo Mm, mm, mm Se ta todo mundo vendo Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua |
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15. |
| 3:08 | ||||
Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraco Perdoem a falta de espaco Os dias eram assim Perdoem por tantos perigos Perdoem a falta de abrigo Perdoem a falta de amigos Os dias eram assim Perdoem a falta de folhas Perdoem a falta de ar Perdoem a falta de escolha Os dias eram assim E quando passarem a limpo E quando cortarem os lacos E quando soltarem os cintos Facam a festa por mim Quando lavarem a magoa Quando lavarem a alma Quando lavarem a agua Lavem os olhos por mim Quando brotarem as flores Quando crescerem as matas Quando colherem os frutos Digam o gosto pra mim |