Disc 1 | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
1. |
| 3:41 | ||||
Voce foi saindo de mim
Com palavras tao leves De uma forma tao branda De quem partiu alegre Voce foi saindo de mim Com um sorriso impune Como se toda faca nao tivesse Dois gumes Voce foi saindo de mim Devagar e pra sempre De uma forma sincera Definitivamente Voce foi saindo de mim Por todos os meus poros E ainda esta saindo Nas vezes em que choro Nas vezes em que choro Voce foi saindo de mim Devagar e pra sempre De uma forma sincera Definitivamente Voce foi saindo de mim Por todos os meus poros E ainda esta saindo Nas vezes em que choro Nas vezes em que choro Voce foi saindo de mim . . . |
||||||
2. |
| 3:08 | ||||
3. |
| 4:54 | ||||
No novo tempo
Apesar dos castigos Estamos crescidos Estamos atentos Estamos mais vivos Pra nos socorrer Pra nos socorrer Pra nos socorrer No novo tempo Apesar dos perigos Da forca mais bruta Da noite que assusta Estamos na luta Pra sobreviver Pra sobreviver Pra sobreviver Pra que nossa esperanca Seja mais que vinganca Seja sempre um caminho Que se deixa de heranca No novo tempo Apesar dos castigos De toda fadiga De toda injustica Estamos na briga Pra nos socorrer Pra nos socorrer Pra nos socorrer No novo tempo Apesar dos perigos De todos os pecados De todos enganos Estamos marcados Pra sobreviver Pra sobreviver Pra sobreviver Pra que nossa esperanca Seja mais que vinganca Seja sempre um caminho Que se deixa de heranca No novo tempo Apesar dos castigos Estamos em cena Estamos na rua Quebrando as algemas Pra nos socorrer Pra nos socorrer Pra nos socorrer No novo tempo Apesar dos perigos A gente se encontra Cantando na praca Fazendo pirraca Pra sobreviver Pra sobreviver Pra sobreviver |
||||||
4. |
| 3:27 | ||||
Nos dias de hoje e bom que se proteja
Ofereca a face pra quem quer que seja Nos dias de hoje esteja tranquilo Haja o que houver pense nos seus filhos Nao ande nos bares, esqueca os amigos Nao pare nas pracas, nao corra perigo Nao fale do medo que temos da vida Nao ponha o dedo na nossa ferida Aaaaaaaai . . . Nos dias de hoje nao lhes de motivo Porque na verdade eu te quero vivo Tenha paciencia, Deus esta contigo Deus esta conosco ate o pescoco Ja esta escrito, ja esta previsto Por todas as videntes, pelas cartomantes Ta tudo nas cartas, em todas as estrelas No jogo dos buzios e nas profecias Aaaaaaaai . . . Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada Cai o rei de Espadas Cai o rei de Ouros Cai o rei de Paus Cai nao fica nada |
||||||
5. |
| 3:34 | ||||
A noite tem bordado
Nas toalhas dos bares Coracoes arpoados Coracoes torturados Coracoes de ressaca Coracoes desabrigados demais A noite tem falado Nas cadeiras dos bares De paixoes afogadas De paixoes recusadas De paixoes descabidas De paixoes envelhecidas demais A noite traz no rosto sinais De quem tem chorado demais A noite traz no rosto sinais De quem tem chorado demais A noite tem deixado Seus rancores gravados A faca e canivete A lapis e gilette Por dentro das pessoas Por dentro dos toilettes e mais Por dentro de mim A noite tem deixado Seus rancores gravados A faca e canivete A lapis e gilette Por dentro das pessoas Por dentro dos toilettes e mais Por dentro de mim |
||||||
6. |
| 2:57 | ||||
7. |
| 3:16 | ||||
Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraco Perdoem a falta de espaco Os dias eram assim Perdoem por tantos perigos Perdoem a falta de abrigo Perdoem a falta de amigos Os dias eram assim Perdoem a falta de folhas Perdoem a falta de ar Perdoem a falta de escolha Os dias eram assim E quando passarem a limpo E quando cortarem os lacos E quando soltarem os cintos Facam a festa por mim Quando lavarem a magoa Quando lavarem a alma Quando lavarem a agua Lavem os olhos por mim Quando brotarem as flores Quando crescerem as matas Quando colherem os frutos Digam o gosto pra mim |
||||||
8. |
| 3:50 | ||||
9. |
| 3:24 | ||||
10. |
| 4:50 | ||||
11. |
| 3:41 | ||||
Eta saudade brava
Rondando meu coracao, Sempre apertando o cerco Do laco no cinturao. Sempre esquentando fogo Para as festas de sao joao, Sempre jogando agua Nos olhos deste peao. (chorus 2X) Da meu chapeu de palha, Minhas esporas, O meu cavalo Que eu vou-me embora Abre as porteiras, Destranca esse sertao. Eta saudade brava Rondando meu coracao, Sempre voando baixo Com garras de gaviao. Cheia de armadilhas Tocaias e alcapao, Pra me prega de jeito A forca outra licao. (chorus 4X) |
||||||
12. |
| 3:36 | ||||
Pela agua que te benze
Pela luz que te alumia Pela reza que te cura Pela fe que te segura Pelas velas do teu guia Hoje a noite e mais escura Vem ai um temporal Ve se arreia esse cavalo Ve se toca esse berrante Ve se acalma essa boiada Ve se avisa a meninada Ve se muda esse destino Ze Antonio e Felamino Vem ai um tmporal Seriema ja anunciou Juriti ja se aninhou Tatu-bola ja se entocou Camaleao ja mudou de cor Bicho brabo se amansou Bicho manso ainda nao parou |
||||||
13. |
| 4:48 | ||||
Quero sua risada mais gostosa
Esse seu jeito de achar Que a vida pode ser maravilhosa Quero sua alegria escandalosa Vitoriosa por nao ter Vergonha de aprender como se goza Quero toda sua pouca castidade Quero toda sua louca liberdade Quero toda essa vontade De passar dos seus limites E ir alem, e ir alem Quero sua risada mais gostosa Esse seu jeito de achar Que a vida pode ser maravilhosa Que a vida pode ser maravilhosa Quero toda sua pouca castidade Quero toda sua louca liberdade Quero toda essa vontade De passar dos seus limites E ir alem, e ir alem Quero sua risada mais gostosa Esse seu jeito de achar Que a vida pode ser maravilhosa Que a vida pode ser maravilhosa |
||||||
14. |
| 2:10 | ||||
Disc 2 | ||||||
1. |
| 3:08 | ||||
2. |
| 3:15 | ||||
3. |
| 3:18 | ||||
Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos Afinal de contas nao tem cabimento Entregar o jogo no primeiro tempo Nada de correr da raia Nada de morrer na praia Nada! Nada! Nada de esquecer No balanco de perdas e danos Ja tivemos muitos desenganos Ja tivemos muito que chorar Mas agora, acho que chegou a hora De fazer valer o dito popular Desesperar jamais Aprendemos muito nesses anos Afinal de contas nao tem cabimento Entregar o jogo no primeiro tempo Nada de correr da raia Nada de morrer na praia Nada! Nada! Nada de esquecer No balanco de perdas e danos Ja tivemos muitos desenganos Ja tivemos muito que chorar Mas agora, acho que chegou a hora De fazer valer o dito popular Desesperar jamais Cutucou por baixo O de cima cai Desesperar jamais Cutucou com jeito Nao levanta mais Desesperar jamais Cutucou por baixo O de cima cai Desesperar jamais Cutucou com jeito Nao levanta mais Desesperar jamais |
||||||
4. |
| 3:40 | ||||
Com forca e com vontade
A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Ha de molhar o seco De enxugar os olhos De iluminar os becos Antes que seja tarde Ha de assaltar os bares E retomar as ruas E visitar os lares Antes que seja tarde Ha de rasgar as trevas E abencoar o dia E de guardar as pedras Antes que seja tarde Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Ha de deixar sementes No mais bendito fruto Na terra e no ventre Antes que seja tarde Ha de fazer alarde E libertar os sonhos Da nossa mocidade Antes que seja tarde Ha de mudar os homens Antes que a chama apague Antes que a fe se acabe Antes que seja tarde Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade Com forca e com vontade A felicidade Ha de se espalhar Com toda intensidade |
||||||
5. |
| 6:02 | ||||
6. |
| 3:14 | ||||
Avisa ao formigueiro
Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Pra comeco de conversa Tao com grana e pouca pressa Nego quebra a dentadura Mas nao larga a rapadura Nego mama e se arruma Se vicia e se acostuma E hoje em dia ta dificil De acabar com esse oficio Mm, mm, mm De acabar com esse oficio Mm, mm, mm De acabar com esse oficio Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Repinique e xique-xique Tanta caixa com repique Pra entupir nossos ouvido Pra cobrir nossos gemido Quando acabar o batuque Aparece outro truque Aparece outro milagre Do jeito que a gente sabe Mm, mm, mm Do jeito que a gente sabe Mm, mm, mm Do jeito que a gente sabe Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Tanto furo, tanto rombo Nao se tapa com biombo Nao se esconde o diabo Deixando de fora o rabo E pros home nao ta facil De arrumar tanto disfarce De arrumar tanto remendo Se ta todo mundo vendo Mm, mm, mm Se ta todo mundo vendo Mm, mm, mm Se ta todo mundo vendo Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua Avisa ao formigueiro Vem ai tamandua |
||||||
7. |
| 4:13 | ||||
8. |
| 3:31 | ||||
9. |
| 4:05 | ||||
Os devotos do Divino
Vao abrir sua morada Pra bandeira do menino Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai Os devotos do Divino Vao abrir sua morada Pra bandeira do menino Ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai Deus nos salve esse devoto Pela esmola em vosso nome Dando agua a quem tem sede, Dando pao a quem tem fome, ai, ai Deus nos salve esse devoto Pela esmola em vosso nome Dando agua a quem tem sede, Dando pao a quem tem fome, ai, ai A bandeira acredita Que a semente seja tanta Que essa mesa seja farta, Que essa casa seja santa, ai, ai A bandeira acredita Que a semente seja tanta Que essa mesa seja farta, Que essa casa seja santa, ai, ai Que o perdao seja sagrado Que a fe seja infinita Que o homem seja livre, Que a justica sobreviva, ai, ai Que o perdao seja sagrado Que a fe seja infinita Que o homem seja livre, Que a justica sobreviva, ai, ai Assim como os tres reis magos Que seguiram a estrela guia A bandeira segue em frente Atras de melhores dias, ai, ai Assim como os tres reis magos Que seguiram a estrela guia A bandeira segue em frente Atras de melhores dias, ai, ai No estandarte vai escrito Que ele voltara de novo Que o rei sera bendito Ele nascera do povo, ai, ai No estandarte vai escrito Que ele voltara de novo Que o rei sera bendito Ele nascera do povo, ai, ai |
||||||
10. |
| 5:49 | ||||
11. |
| 3:29 | ||||
Guarde nos olhos
A agua mais pura da fonte Beba esse horizonte Toque nessas manhas Guarde nos olhos A gota de orvalho chorando Guarde o cheiro do cravo Do jasmim, do hortela Guarde o riso Como nunca se fez Corra os campos Pela ultima vez Guarde nos olhos A chuva que faz as enchentes Vai um pouco com a gente Rumo a capital Vai dentro da gente Vamos pra capital Ta nos olhos da gente |
||||||
12. |
| 4:02 | ||||
13. |
| 4:20 | ||||
14. |
| 5:23 | ||||