Disc 1 | ||||||
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1. |
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Que bom, amigo
Poder saber outra vez que estas comigo Dizer com certeza outra vez a palavra amigo Se bem que isso nunca deixou de ser Que bom, amigo Poder dizer o teu nome a toda hora A toda gente Sentir que tu sabes Que estou pro que der contigo Se bem que isso nunca deixou de ser Que bom, amigo Saber que na minha porta A qualquer hora Uma daquelas pessoas que a gente espera Que chega trazendo a vida Sera voce Sem preocupacao Fernando de Paula Junior |
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2. |
| 4:37 | ||||
3. |
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4. |
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5. |
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Es menina do astro sol,
Es rainha do mundo mar Teu luzeiro me faz cantar Terra, Terra es tao estrelada O teu manto azul comanda Respirar toda criacao E depois que a chuva molha Arco-iris vem coroar A floresta e teu vestido E as nuvens, o teu colar Es tao linda, o minha Terra Consagrada em teu girar Navegante das solidoes No espaco a nos levar Nave mae e o nosso lar Terra, Terra es tao delicada Os teus homens nao tem juizo Esqueceram tao grande amor Ofereces os teus tesouros Mas ninguem da o teu valor Terra, Terra eu sou teu filho Como as plantas e os animais So ao teu chao eu me entrego Com amor, firmo tua paz |
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6. |
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7. |
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Olha
a volta do rio virou a vida a agua da fonte nossa tristeza o sol no horizonte uma ferida Olha o ouro da mina virou veneno o sangue na terra virou brinquedo e aquela crianca ali sentada |
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8. |
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Hoje foi que a perdi
Mas onde ja nem sei Em Vera me larguei E deito nesta dor Meu corpo sem lugar Ah, quisera esquecer A moca que se foi De nossa Vera Cruz E o pranto que ficou Do norte que sonhei Das coisas do lugar Dos mimos me larguei Correndo sem parar Buscar Vera Cruz Nos campos e no mar Mas ela se soltou No norte se perdeu Se ela em outra mansidao Um dia ancorar E ao vento me esquecer Ao vento me amarrei E nele vou partir Atras de Vera Cruz Ah, quisera encontrar A moca que se foi Do lar de Vera Cruz E o pranto que ficou Do norte que perdi Das coisas do lugar |
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9. |
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Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo Forjar no trigo o milagre do pao E se fartar de pao Decepar a cana Recolher a garapa da cana Roubar da cana a docura do mel Se lambuzar de mel Afagar a terra Conhecer os desejos da terra Cio da terra, propicia estacao De fecundar o chao |
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10. |
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E vida, vida, que amor brincadeira, a vera
Eles se amaram de qualquer maneira, a vera Qualquer maneira de amor vale a pena Qualquer maneira de amor vale amar Pena, que pena, que coisa bonita, diga Qual a palavra que nunca foi dita, diga Qualquer maneira de amor vale aquela Qualquer maneira de amor vale amar Qualquer maneira de amor vale a pena Qualquer maneira de amor vale valera Eles partiram por outros assuntos, muitos Mas no meu canto estarao sempre juntos, muito Qualquer maneira que eu cante este canto Qualquer maneira me vale cantar Eles se amam de qualquer maneira, a vera Eles se amam e pra vida inteira, a vera Qualquer maneira de amor vale o canto Qualquer maneira me vale cantar Qualquer maneira de amor vale aquela Qualquer maneira de amor valera Pena, que pena, que coisa bonita, diga Qual a palavra que nunca foi dita, diga Qualquer maneira de amor vale o canto Qualquer maneira de amor vale me vale cantar Qualquer maneira de amor vale aquela Qualquer maneira de amor vale valera |
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11. |
| 6:24 | ||||
(Milton Nascimento/Fernando Brant)
Ha um menino Ha um moleque Morando sempre no meu coracao Toda vez que o adulto balanca Ele vem pra me dar a mao Ha um passado No meu presente Um sol bem quente la no meu quintal Toda vez que a bruxa me assombra O menino me da a mao E me fala de coisas bonitas Que eu acredito que nao deixarao de existir Amizade, palavra, respeito, carater, Bondade, alegria e amor Pois nao posso, nao devo, nao quero Viver como toda essa gente insiste em viver E nao posso aceitar sossegado Qualquer sacanagem ser coisa normal Bola de meia Bola de gude O solidario nao quer solidao Toda vez que a tristeza me alcanca O menino me da a mao Ha um menino Ha um moleque Morando sempre no meu coracao Toda vez que o adulto fraqueja Ele vem pra me dar a mao Fernando de Paula Junior |
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12. |
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13. |
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