Disc 1 | ||||||
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Um amor assim delicado
Voce pega e despreza Nao o devia ter despertado Ajoelha e nao reza Dessa coisa que mete medo Pela sua grandeza Nao sou o unico culpado Disso eu tenho certeza Princesa, surpresa Voce me arrasou Serpente, nem sente Que me envenenou Senhora, e agora? Me diga onde eu vou Senhora, serpente, princesa Um amor assim violento Quanto torna-se magoa E o avesso de um sentimento Oceano sem agua Ondas, desejos de vinganca Nessa desnatureza Bateu forte sem esperanca Contra tua dureza Um amor assim delicado Nem um homem daria Talvez tenha sido pecado Apostar na alegria Voce pensa que eu tenho tudo E vazio me deixa Mas Deus nao quer que eu fique mudo E eu te grito essa queixa Princesa, surpresa Voce me arrasou Serpente, nem sente Que me envenenou Senhora, e agora? Me diga onde eu vou Amiga, me diga . . . |
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Vai, minha tristeza
E diz a ela Que sem a ela nao pode ser Disse numa prece Que ela regresse Porque eu nao posso mais sofrer Chega de saudade A realidade e que sem ela nao ha mais paz, nao ha beleza E so tristeza e melancolia que nao sai de mim, nao sai de mim, nao sai Mas, se ela voltar Se ela voltar Que coisa linda, Que coisa louca Pois ha menos peixinhos A nadar no mar Do que os beijinhos que eu darei na sua boca Dentro dos meus bracos Os abracos hao de ser milhoes de abracos Apertado assim Colado assim Calado assim Abracos e beijnhos E carinhos sem ter fim Que e acabar com esse negocio De voce viver sem mim Nao quero mais esse negocio De voce tao longe assim Vamos deixar esse negocio de viver longe de mim |
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Oco de pau que diz:
Eu sou madeira, beira Boa, da vau, tristriz Risca certeira Meio a meio o rio ri Silencioso serio Nosso pai nao diz, diz: Risca terceira Agua da palavra Agua calada pura Agua da palavra Agua de rosa dura Proa da palavra Duro silencio, nosso pai Margem da palavra Entre as escuras duas Margens da palavra Clareira, luz madura Rosa da palavra Puro silencio, nosso pai Meio a meio o rio ri Por entre as arvores da vida O rio riu, ri Por sob a risca da canoa O rio viu, vi O que niguem jamais olvida Ouvi ouvi ouvi A voz das aguas Asa da palavra Asa parada agora Casa da palavra Onde o silencio mora Brasa da palavra A hora clara, nosso pai Hora da palavra Quando nao se diz nada Fora da palavra Quando mais dentro aflora Tora da palavra Rio, pau enorme, nosso pai |
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11. |
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Assim
Que o dia amanheceu La no mar alto da paixao Dava pra ver o tempo ruir, Cade voce, que solidao, Esquecer, ai de mim! Em fim, De tudo o que ha na terra, Nao ha nada em lugar Nenhum Que va crescer sem voce chegar. Longe de ti tudo parou, Ninguem sabe o que eu sofri. Amar e um deserto e seus temores, Vida que vai nas celas dessas dores Nao sabe voltar. Me da teu calor, Vem me fazer feliz por que eu te amo, Voce desagua em mim e eu oceano, E esqueco que amar e quase uma dor. So sei Viver Se for por voce. Em fim, De tudo o que ha na terra Nao ha nada em lugar Nenhum Que va crescer sem voce chegar, Longe de ti tudo parou, Ninguem sabe o que eu sofri. Amar e um deserto e seus temores, Vida que vai nas celas dessas dores Nao sabe voltar. Me da teu calor, Vem me fazer feliz por que eu te amo, Voce desagua em mim e eu oceano, E esqueco que amar e quase uma dor. So sei Viver Se for por voce |
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12. |
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Standing on the waters casting your bread
While the eyes of the idol with the iron head are glowing. Distant ships sailing into the mist, You were born with a snake in both of your fists while a hurricane was blowing. Freedom just around the corner for you But with the truth so far off, what good will it do? Jokerman dance to the nightingale tune, Bird fly high by the light of the moon, Ohhhhh, oh, oh,ohhhhh oh oh oh oh Jokerman. So swiftly the sun sets in the sky, You rise up and say goodbye to no one. Fools rush in where angels fear to tread, Both of their futures, so full of dread, you don't show one. Shedding off one more layer of skin, Keeping one step ahead of the persecutor within. Jokerman dance to the nightingale tune, Bird fly high by the light of the moon, Oh, oh, oh, Jokerman. You're a man of the mountains, you can walk on the clouds, Manipulator of crowds, you're a dream twister. You're going to Sodom and Gomorrah But what do you care? Ain't nobody there would want to marry your sister. Friend to the martyr, a friend to the woman of shame, You look into the fiery furnace, see the rich man without any name. Jokerman dance to the nightingale tune, Bird fly high by the light of the moon, Oh, oh, oh, Jokerman. Well, the Book of Leviticus and Deuteronomy, The law of the jungle and the sea are your only teachers. In the smoke of the twilight on a milk-white steed, Michelangelo indeed could've carved out your features. Resting in the fields, far from the turbulent space, Half asleep near the stars with a small dog licking your face. Jokerman dance to the nightingale tune, Bird fly high by the light of the moon, Oh. oh. oh. Jokerman. Well, the rifleman's stalking the sick and the lame, Preacherman seeks the same, who'll get there first is uncertain. Nightsticks and water cannons, tear gas, padlocks, Molotov cocktails and rocks behind every curtain, False-hearted judges dying in the webs that they spin, Only a matter of time 'til night comes steppin' in. Jokerman dance to the nightingale tune, Bird fly high by the light of the moon, Oh, oh, oh, Jokerman. It's a shadowy world, skies are slippery gray, A woman just gave birth to a prince today and dressed him in scarlet. He'll put the priest in his pocket, put the blade to the heat, Take the motherless children off the street And place them at the feet of a harlot. Oh, Jokerman, you know what he wants, Oh, Jokerman, you don't show any response. Jokerman dance to the nightingale tune, Bird fly high by the light of the moon, Oh, oh, oh, Jokerman. |
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Alguma coisa acontece no meu coracao
Que so quando cruza a Ipiranga e a Avenida Sao Joao E que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Da dura poesia concreta de tuas esquinas Da deselegancia discreta de tuas meninas Ainda nao havia para mim Rita Lee, a tua mais completa traducao Alguma coisa acontece no meu coracao Que so quando cruza a Ipiranga e a Avenida Sao Joao Quando eu te encarei frente a frente nao vi o meu rosto Chamei de mau gosto o que vi De mau gosto, mau gosto E que Narciso acha feio o que nao e espelho E a mente apavora o que ainda nao e mesmo velho Nada do que nao era antes quando nao somos mutantes E foste um dificil comeco Afasto o que nao conheco E quem vem de outro sonho feliz de cidade Aprende depressa a chamar-te de realidade Porque es o avesso do avesso do avesso do avesso Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas Da forca da grana que ergue e destroi coisas belas Da feia fumaca que sobe apagando as estrelas Eu vejo surgir teus poetas de campos e espacos Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva Panamericas de Africas utopicas, tumulo do samba Mas possivel novo quilombo de Zumbi E os novos baianos passeiam na tua garoa E novos baianos te podem curtir numa boa |