Disc 1 | ||||||
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Se voce disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor So privilegiados tem ouvido igual ao seu Eu possuo apenas o que Deus me deu Se voce insisted em classificar meu comportamento de antimusical Eu mesmo mentindo Devo argumentar Que isto e bossa nova Que isto e muito natural O que voce nao sabe nem sequer pressente e que os desafinados tambem tem um coracao Fotografei voce na minha Rolleyflex Revelou-se a sua enorme ingratidao So nao podera falar assim do meu amor Este e o maior que voce pode encontrar Voce com a sua musica esqueceu o principal e no peito dos desafinados No fundo do peito bate calado Que no peito dos desafinados tambem bate um coracao |
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6. |
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E pau, e pedra
E o fim do caminho E um resto de toco E um pouco sozinho E um caco de vidro E a vida, e o sol E a noite, e a morte Eo laco, e o anzol E peroba do campo Eo no da madeira Cainga candeia E matita-pereira E madeira de vento Tmbo da ribanceira E o misterio profundo E o queira ou nao queira E o vento ventando E o fim da ladeira E a viga, e o vao Festa da cumeeira E a chuva chovendo E conversa ribeira Das aguas de marco E o fim da canseira E o pe, e o chao E a marcha estradeira Passarinho na mao Pedra de atiradeira E uma ave no ceu E uma ave no chao E um regato, e uma fonte E um pedaco de pao E o fundo do poco E o fim do caminho No rosto o desgosto E um pouco sozinho E um estrepe, e um prego E uma ponta, e um ponto E um pingo pingando E uma conta, e um conto E um peixe, e um gesto E uma prata brilhando E a luz da manha E o tijolo chegando E a lenha, e o dia E o fim da picada E a garrafa de cana O estilhaco na estrada E o projeto da casa E o corpo na cama E o carro enguicado E a lama, e a lama E um passo, e uma ponte E um sapo, e uma ra E um resto de mato Na luz da manha Sao as aguas de marco Fechando o verao E a promessa de vida No teu coracao E uma cobra, e um pau E Joao, e Jose E um espinho na mao E um corte no pe Sao as aguas de marco Fechando o verao E a promessa de vida No teu coracao E pau, e pedra E o fim do caminho E um resto de toco E um pouco sozinho E um passo, e uma ponte E um sapo, e uma ra E um belo horizonte E uma febre terca Sao as aguas de marco Fechando o verao E a promessa de vida No teu coracao |
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7. |
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8. |
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13. |
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Pobre samba meu
Foi se misturando Se modernizando E se perdeu E o rebolado cade? Nao tem mais! Cade o tal gingado que mexe com a gente? Coitado do meu samba, mudou de repente Influencia do jazz! Quase que morreu E acaba morrendo Esta quase morrendo Nao percebeu Que o samba balanca de um lado pro outro O jazz e diferente, pra frente pra tras E o samba meio morto Ficou meio torto Influencia do jazz! No afro-cubano Vai complicando Vai pelo cano Vai entortando, vai Vai sem descanso Vai, sai, cai No balanco! Pobre samba meu Volta la pro morro e pede socorro onde nasceu Pra nao ser um samba com notas demais Nao ser um samba torto pra frente pra tras Vai ter que se virar Pra poder se livrar Da influencia do jazz! No afro-cubano Vai complicando Vai pelo cano Vai entortando, vai Vai sem descanso Vai, sai, cai No balanco! Pobre samba meu Volta la pro morro e pede socorro onde nasceu Pra nao ser um samba com notas demais Nao ser um samba torto pra frente pra tras Vai ter que se virar Pra poder se livrar Da influencia do jazz! |
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14. |
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