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from Elis Regina - Elis, Essa Mulher (1979)
Caia
A tarde feito um viaduto E um bebado trajando luto Me lembrou Carlitos A lua Tal qual a dona dum bordel Pedia a cada estrela fria Um brilho de aluguel E nuvens La no mata-borrao do ceu Chupavam manchas torturadas Que sufoco! Louco, O bebado com chapeu coco Fazia irreverencias mil Pra noite do Brasil Meu Brasil Que sonha Com a volta do irmao do Henfil Com tanta gente que partiu Num rabo de foguete Chora a nossa patria mae gentil Choram Marias e Clarisses No solo do Brasil Mas sei Que uma dor assim pungente Nao ha de ser inutilmente A esperanca danca Na corda bamba de sombrinha E em cada passo dessa linha Pode se machucar Azar A esperanca equilibrista Sabe que o show de todo artista Tem que continuar |
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from Elis Regina - Elis, Essa Mulher (1979)
De manha cedo essa senhora se conforma
Bota a mesa, tira o po, lava a roupa, seca os olhos Ah, como essa santa nao se esquece De pedir pelas mulheres, pelos filhos, pelo pao Depois sorri meio sem graca E abraca aquele homem Aquele mundo Que a faz assim feliz De tardezinha essa menina se namora Se enfeita, se decora Sabe tudo, nao faz mal Ah, como essa coisa e tao bonita Ser cantora, ser artista Isso tudo e muito bom E chora tanto de prazer e de agonia De algum dia, qualquer dia Entender de ser feliz De madrugada essa mulher faz tanto estrago Tira a roupa, faz a cama, vira a mesa, seca o bar Ah, como essa louca se esquece Quanto os homens enlouquece Nessa boca, nesse chao Depois parece que acha graca E agradece ao destino aquilo tudo Que a faz tao infeliz Essa menina, essa mulher, essa senhora Em quem esbarro a toda hora no espelho casual E feita de sombra e tanta luz De tanta lama e tanta cruz Que acha tudo natural |
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from Elis Regina - Elis, Essa Mulher (1979)
Foi, quem sabe, esse disco, esse risco
De sombra em teus cilios Foi ou nao meu poema no chao Ou talvez nossos filhos As sandalias de saltos tao altos, O relogio batendo, o sol posto O Relogio, as sandalias, e eu batendo em seu rosto E a queda dos saltos tao altos Sobre nossos filhos Como um raio de sangue no chao Do risco em teus cilios Foram discos demais, desculpas demais Ja vao tarde essas tardes e mais Tuas aulas, meus taxis, uisque,dietil,dienpax... Ah, mas ha que se louvar Entre altos e baixos o amor quando traz Tanta vida que ate pra morrer leva tempo demais... |
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from Elis Regina - Elis, Essa Mulher (1979)
As aparencias enganam,
aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o odio se irmanam na fogueira das paixoes Os coracoes pegam fogo e depois nao ha nada que os apague Se a combustao os persegue, as labaredas e as brasas sao O alimento, o veneno e o pao, o vinho seco, a recordacao Dos tempos idos de comunhao, sonhos vividos de conviver As aparencias enganam, aos que odeiam e aos que amam Poque o amor e o odio se irmanam na geleira das paixoes Os coracoes viram gelo e, depois, nao ha nada que os degele Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser Nao ha mais forma de se aquecer, nao ha mais tempo de se esquentar Nao ha mais nada pra se fazer, senao chorar sob o cobertor As aparencias enganam, aos que gelam e aos que inflamam Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixoes Os coracoes cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno Mas o verao que os unira, ainda, vive e transpira ali Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera No insistente perfume de alguma coisa chamada amor |
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from Be Cool by John Powell [ost] (2005) | |||||
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006)
Amor nao tem que se acabar
Eu quero e sei que vou ficar Ate o fim, eu vou te amar Ate que a vida em mim resolva se apagar Amor nao tem que se acabar Eu quero e sei que vou ficar Ate o fim, eu vou te amar Ate que a vida em mim resolva se apagar Um amor E como a rosa num jardim A gente cuida, a gente olha A gente deixa o sol bater pra crescer, pra crescer A rosa do amor tem sempre que crescer A rosa do amor nao vai despetalar Pra quem cuida bem da rosa Pra quem sabe cultivar Amor nao tem que se acabar Ate o fim da minha vida eu vou te amar Eu sei que o amor nao tem Nao tem que se apagar Ate o fim da minha vida eu vou te amar Eu sei que o amor nao tem Nao tem que se apagar Amor nao tem que se acabar Eu quero e sei que vou ficar Ate o fim, eu vou te amar Ate que a vida em mim resolva se apagar Amor nao tem que se acabar Eu quero e sei que vou ficar Ate o fim, eu vou te amar Ate que a vida em mim resolva se apagar Um amor E como a rosa num jardim A gente cuida, a gente olha A gente deixa o sol bater pra crescer, pra crescer A rosa do amor tem sempre que crescer A rosa do amor nao vai despetalar Pra quem cuida bem da rosa Pra quem sabe cultivar Amor nao tem que se acabar Ate o fim da minha vida eu vou te amar Eu sei que o amor nao tem Nao tem que se apagar Ate o fim da minha vida eu vou te amar Eu sei que o amor nao tem Nao tem que se apagar Ate o fim Ate o fim Ate o fim Ate o fim Ate o fim Ate o fim, eu vou te amar |
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006) | |||||
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006) | |||||
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006)
These are the songs
I want to sing These are the songs I want to play I will sing it every day These are the songs I want to sing and play These are the songs I want to sing These are the songs I want to play I will sing it every day These are the songs I want to sing and play Esta e a cancao que eu vou ouvir Esta e a cancao que eu vou cantar Fala de voce, meu bem E do nosso amor tambem Sei que voce vai gostar |
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006) | |||||
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006)
Ontem de manha, quando acordei
Olhei a vida e me espantei Eu tenho mais de vinte anos Eu tenho mais de mil perguntas sem respostas Estou ligada num futuro blue Os meus pais nas minhas costas As raizes na marquise Eu tenho mais de vinte muros O sangue jorra pelos furos Pelas veias de um jornal Eu nao te quero Eu te quero mal Essa calma que inventei, bem sei Custou as contas que contei Eu tenho mais de vinte anos Eu quero as cores e os colirios, meus delirios Estou ligada num futuro blue Os meus pais nas minhas costas As raizes na marquise Eu tenho mais de vinte anos O sangue jorra pelos furos Pelas veias de um jornal Eu nao te quero Eu te quero mal Ontem de manha, quando acordei Olhei a vida e me espantei Eu tenho mais de vinte anos |
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006)
No sertao da minha terra
Fazenda eo camarada que ao chao se deu Fez a obrigacao com forca Parece ate que tudo aquilo ali e seu So poder sentar no muro E ver tudo verdinho, lindo a crescer Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada Filho de branco e de preto Correndo pela estrada atras de passarinho Pela plantacao a dentro Crescendo os dois meninos sempre pequeninos Peixe bom da no riacho De agua tao limpinha, dapro fundo ver Orgulhoso camarada, conta estorias pra mocada Filho do senhor vai embora Tempo de estudo na cidade grande Parte, tem os olhos tristes Deixando o companheiro na estacao distante Nao esqueca, amigo, eu vou voltar Some longe o trenzinho ao Deus dara Quando volta ja e outro Trouxe ate sinha mocinha para apresentar Linda como a luz da lua Que em lugar nenhum rebrilha como la Ja tem nome de doutor E agora na fazenda e quem vaimandar E seu velho camarada Ja nao brinca mais, trabalha . . . |
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006)
O homem que diz dou
Nao da Porque quem da mesmo Nao diz O homem que diz vou Nao vai Porque quando foi Ja nao quis Homem que diz sou Nao e Quem e mesmo, e Nao sou Homem que diz to Nao esta Ninguem esta quando quer Coitado do homem que cai No canto de Ossanha, traidor Coitado do homem que vai Atras de mandinga de amor Vai, vai, vai Nao vou Vai, vai, vai Nao vou Vai, vai Vai, vai Nao vou Vai, vai Vai, vai, vai Nao vou Que eu nao sou ninguem de ir Em conversa de esquecer A tristeza de um amor Que passou Nao, eu so vou se vou pra ver Uma estrela aparecer Na manha de um novo amor Amigo sinho Sarava Xango me mandou lhe dizer Se e canto de Ossanha, nao va Que vai se arrepender Pergunte ao seu Orixa Amor so e bom se doer Pergunte ao seu Orixa Amor so e bom se doer Vai, vai, vai amar Vai, vai, vai, vai sofrer Vai, vai, vai chorar Vai, vai, vai, vai, vai, vai dizer Que eu nao sou ninguem de ir Em conversa de esquecer a tristeza De um amor que ja passou Nao, eu so vou se for pra ver Uma estrela aparecer Na manha de um novo amor Eh, amar Vai, vai, vai, vai sofrer Vai, vai, vai chorar Vai, vai, vai, vai Vai! |
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from Elis Regina - Os Sonhos Mais Lindos (2006) | |||||
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from Elis Regina - Nada Sera Como Antes (2005) | |||||
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from Elis Regina - Nada Sera Como Antes (2005)
No sertao da minha terra
Fazenda eo camarada que ao chao se deu Fez a obrigacao com forca Parece ate que tudo aquilo ali e seu So poder sentar no muro E ver tudo verdinho, lindo a crescer Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada Filho de branco e de preto Correndo pela estrada atras de passarinho Pela plantacao a dentro Crescendo os dois meninos sempre pequeninos Peixe bom da no riacho De agua tao limpinha, dapro fundo ver Orgulhoso camarada, conta estorias pra mocada Filho do senhor vai embora Tempo de estudo na cidade grande Parte, tem os olhos tristes Deixando o companheiro na estacao distante Nao esqueca, amigo, eu vou voltar Some longe o trenzinho ao Deus dara Quando volta ja e outro Trouxe ate sinha mocinha para apresentar Linda como a luz da lua Que em lugar nenhum rebrilha como la Ja tem nome de doutor E agora na fazenda e quem vaimandar E seu velho camarada Ja nao brinca mais, trabalha . . . |
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from Elis Regina - Nada Sera Como Antes (2005)
Para quem quer se soltar
Invento cais Invento mais Que a solidao me da Invento lua nova a clarear Invento amor E sei a dor De me lancar Eu queria ser feliz Invento o mar Invento em mim o sonhador Para quem quer me seguir Eu quero mais Tenho um caminho do que sempre quis E um saveiro pronto pra partir Invento o cais E sei a vez De me lancar |
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from Elis Regina - Nada Sera Como Antes (2005)
Caminhando pela noite de nossa cidade
Acendendo a esperanca e apagando a escuridao Vamos caminhando eplas ruas de nossa cidade Viver derramando a juventude pelos coracoes Tenha fe no nosso povo que ele resiste Tenha fe no nosso povo que ele insiste E acorda novo, forte, cheio de paixao Vamos caminhando de maos dadas com a alma nova Viver semeando a liberdade em cada coracao Tenha fe me nosso povo que ele acorda Tenha fe em nosso povo que ele assusta Caminhando e vivendo com a alma aberta Aquecidos pelo sol que vem depois do temporal Vamos, companheiros, pelas ruas de nossa cidade Cantar sememando um sonho que vai ter de ser real Caminhemos pela noite com a esperanca Caminhemos pela noite com a juventude |
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from Elis Regina - Nada Sera Como Antes (2005)
La vinha o bonde no sobe-e-desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto Para me contar casos da campanha da Italia E do tiro que ele nao levou Levei um susto imenso nas asas da Panair Descobri que as coisas mudam E que tudo e pequeno nas asas da Panair E la vai menino xingando padre e pedra E la vai menino lambendo podre delicia E la vai menino senhor de todo o fruto Sem nenhum pecado, sem rancor O medo em minha vida nasceu muito depois Descobri que minha arma e O que a memoria guarda dos tempos da Panair Nada de triste existe que nao se esqueca Alguem insiste e fala ao coracao Tudo de triste existe e nao se esquece Alguem insiste e fere no coracao Nada de novo existe neste planeta Que nao se fale aqui na mesa do bar E aquela briga e aquela fome de bola E aquele tango e aquela dama da noite E aquela mancha e a fala oculta Que no fundo do quintal morreu Morria cada dia dos dias que eu vivi Cerveja que tomo hoje e Apenas em memoria dos tempos da Panair A primeira Coca-Cola foi Me lembro bem agora, nas asas da Panair A maior das maravilhas foi Voando sobre o mundo nas asas da Panair Nada de triste existe que nao se esqueca Alguem insiste e fala ao coracao Tudo de triste existe e nao se esquece Alguem insiste e fere no coracao Nada de novo existe neste planeta Que nao se fale aqui na mesa do bar E aquela briga e aquela fome de bola E aquele tango e aquela dama da noite E aquela mancha e a fala oculta Que no fundo do quintal morreu Morria cada dia dos dias que eu vivi Cerveja que tomo hoje e Apenas em memoria dos tempos da Panair A primeira Coca-Cola foi Me lembro bem agora, nas asas da Panair A maior das maravilhas foi Voando sobre o mundo nas asas da Panair Em volta dessa mesa velhos e mocos Lembrando o que ja foi Em volta dessa mesa existem outras Falando tao igual Em volta dessas mesas existe a rua Vivendo seu normal Em volta dessa rua, uma cidade Sonhando seus metais Em volta da cidade . . . |
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from Elis Regina - Nada Sera Como Antes (2005)
Quando voce foi embora, fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas nao tem jeito, hoje eu tenho que chorar Minha casa nao e minha, e nem e meu este lugar Estou so e nao resisto, muito tenho pra falar Solto a voz nas estradas, ja nao quero parar Meu caminho e de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar Vou seguindo pela vida, me esquecendo de voce Eu nao quero mais a morte, tenho muito que viver Vou querer amar de novo e se nao der, nao vou sofrer Ja nao sonho, hoje faco, com meu braco, o meu viver Solto a voz nas estradas, ja nao quero parar Meu caminho e de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar |
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from Elis Regina - Nada Sera Como Antes (2005)
Ponta de areia
Ponto final Da Bahia-Minas Estrada natural Que ligava Minas Ao porto, ao mar Caminho de ferro Mandaram arrancar Velho maquinista Com seu bone Lembra o povo alegre Que vinha cortejar Maria-fumaca Nao canta mais Paras mocas, flores Janelas e quintais Na praca vazia Um grito, um ai Casas esquecidas Viuvas nos portais |
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from Antonio Carlos Jobim, Elis Regina - Elis & Tom (2000) | |||||
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O Madalena
O meu peito percebeu Que o mar e uma gota Comparado ao pranto meu Certo Quando o nosso amor esperto Logo o sol se desespera E se esconde la na serra O Madalena O que e meu nao se divide Nem tao pouco se admite Quem do nosso amor duvide Ate a lua Se arrisca no palpite Que o nosso amor existe Forte ou fraco Alegre ou triste |
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from Elis Regina - Fascination/ The Best Of (2004)
O homem que diz dou
Nao da Porque quem da mesmo Nao diz O homem que diz vou Nao vai Porque quando foi Ja nao quis Homem que diz sou Nao e Quem e mesmo, e Nao sou Homem que diz to Nao esta Ninguem esta quando quer Coitado do homem que cai No canto de Ossanha, traidor Coitado do homem que vai Atras de mandinga de amor Vai, vai, vai Nao vou Vai, vai, vai Nao vou Vai, vai Vai, vai Nao vou Vai, vai Vai, vai, vai Nao vou Que eu nao sou ninguem de ir Em conversa de esquecer A tristeza de um amor Que passou Nao, eu so vou se vou pra ver Uma estrela aparecer Na manha de um novo amor Amigo sinho Sarava Xango me mandou lhe dizer Se e canto de Ossanha, nao va Que vai se arrepender Pergunte ao seu Orixa Amor so e bom se doer Pergunte ao seu Orixa Amor so e bom se doer Vai, vai, vai amar Vai, vai, vai, vai sofrer Vai, vai, vai chorar Vai, vai, vai, vai, vai, vai dizer Que eu nao sou ninguem de ir Em conversa de esquecer a tristeza De um amor que ja passou Nao, eu so vou se for pra ver Uma estrela aparecer Na manha de um novo amor Eh, amar Vai, vai, vai, vai sofrer Vai, vai, vai chorar Vai, vai, vai, vai Vai! |
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from Elis Regina - Fascination/ The Best Of (2004)
Nao quero lhe falar meu grande amor
Das coisas que aprendi nos discos Quero lhe contar como vivi e tudo Que aconteceu comigo Viver e melhor que sonhar, Eu sei que o amor e uma coisa boa Mas tambem sei que qualquer canto e menor do que a vida de qualquer pessoa Por isso cuidado meu bem, ha perigo na esquina Eles venceram e o sinal esta fechado pra nos que somos jovens Para abracar seu irmao e beijar sua menina na rua E que se fez o seu braco, o seu labio e a sua voz Voce me pergunta pela minha paixao Digo que estou encantada com uma nova invencao Eu vou ficar nesta cidade, nao vou voltar pro sertao Pois vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estacao Eu sei de tudo na ferida viva do meu coracao Ja faz tempo que eu vi voce na rua, cabelo ao vento, gente jovem reunida Na parede da memoria essa lembranca e o quadro que doi mais Minha dor e perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos Ainda somos os mesmos e vivemos Como nossos pais Nossos idolos ainda sao os mesmos e as aparencias nao enganam nao Voce diz que depois deles nao apareceu mais ninguem Voce pode ate dizer que eu 'to por fora, ou entao que eu 'to inventando Mas e voce que ama o passado e que nao ve E voce que ama o passado e que nao ve Que o novo sempre vem Hoje eu sei que quem me deu a ideia de uma nova consciencia e juventude Ta em casa guardado por Deus contando vil metal Minha dor e perceber que apesar de termos feito tudo, tudo que fizemos Ainda somos os mesmos e vivemos Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais |
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E de sonho e de po
O destino de um so Feito eu perdido Em pensamentos Sobre o meu cavalo E de laco e de no De jibeira o jilo Dessa vida Cumprida a so Sou caipira, pirapora Nossa Senhora de Aparecida Ilumina a mina escura e funda O trem da minha vida Sou caipira, pirapora Nossa Senhora de Aparecida Ilumina a mina escura e funda O trem da minha vida O meu pai foi peao Minha mae solidao Meus irmaos Perderam-se na vida A custa de aventuras Descasei, joguei Investi, desisti Se ha sorte Eu nao sei, nunca vi Sou caipira, Pirapora Nossa Senhora de Aparecida Ilumina a mina escura e funda O trem da minha vida Sou caipira, pirapora Nossa Senhora de Aparecida Ilumina a mina escura e funda O trem da minha vida Me disseram, porem Que eu viesse aqui Pra pedir de Romaria e prece Paz nos desaventos Como eu nao sei rezar So queria mostrar Meu olhar, meu olhar Meu olhar Sou caipira, pirapora Nossa Senhora de Aparecida Ilumina a mina escura e funda O trem da minha vida Sou caipira, pirapora Nossa Senhora de Aparecida Ilumina a mina escura e funda O trem da minha vida |
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Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor Muitos rocks rurais E tenha somente a certeza Dos amigos do peito E nada mais Eu quero uma casa no campo Onde eu possa ficar No tamanho da paz E tenha somente a certeza Dos limites do corpo E nada mais Eu quero carneiros e cabras Pastando solenes no meu jardim Eu quero o silencio das linguas cansadas Eu quero a esperanca de oculos E um filho de cuca legal Eu plantar e colher com a mao A pimenta e o sal Eu quero uma casa no campo Do tamanho ideal Pau-a-pique e sape Onde eu possa plantar meus amigos Meus discos e livros E nada mais |
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from Elis Regina - Fascination/ The Best Of (2004)
Nos dias de hoje e bom que se proteja
Ofereca a face a quem quer que seja Nos dias de hoje, esteja tranquilo Haja o que houver pense nos seus filhos Nao ande nos bares, esqueca os amigos Nao pare nas pracas, nao corra perigo Nao fale do medo que temos da vida Nao ponha o dedo na nossa ferida Nos dias de hoje, nao nos de motivo Porque na verdade eu te quero vivo Tenha paciencia, Deus esta contigo Deus esta conosco ate o pescoco Ja esta escrito, ja esta previsto Por todas as videntes, pelas cartomantes Esta tudo nas cartas, em todas as estrelas No jogo de buzios e nas profecias Cai o rei de espadas Cai o rei de ouros Cai o rei de paus Cai, nao fica nada! |
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from Elis Regina - Fascination/ The Best Of (2004)
Os boias-frias
Quando tomam umas biritas Espantando a tristeza Sonham com bife a cavalo, batata-frita E a sobremesa E goiabada cascao,com muito queijo Depois cafe, cigarro e um beijo De uma mulata chamada Leonor ou Dagmar... Amar O radio de pilha, o fogao Jacare A marmita, o domingo, o bar Onde tantos iguais se reunem contando mentiras Pra poder suportar Ai, sao pais-de-santo, paus-de-arara,sao passistas Sao flagelados, sao pingentes, balconistas Palhacos,marcianos, anibais, lirios pirados Dancando, dormindo de olhos abertos A sombra da alegoria dos faraos embalsamados |
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O homem que diz dou
Nao da Porque quem da mesmo Nao diz O homem que diz vou Nao vai Porque quando foi Ja nao quis Homem que diz sou Nao e Quem e mesmo, e Nao sou Homem que diz to Nao esta Ninguem esta quando quer Coitado do homem que cai No canto de Ossanha, traidor Coitado do homem que vai Atras de mandinga de amor Vai, vai, vai Nao vou Vai, vai, vai Nao vou Vai, vai Vai, vai Nao vou Vai, vai Vai, vai, vai Nao vou Que eu nao sou ninguem de ir Em conversa de esquecer A tristeza de um amor Que passou Nao, eu so vou se vou pra ver Uma estrela aparecer Na manha de um novo amor Amigo sinho Sarava Xango me mandou lhe dizer Se e canto de Ossanha, nao va Que vai se arrepender Pergunte ao seu Orixa Amor so e bom se doer Pergunte ao seu Orixa Amor so e bom se doer Vai, vai, vai amar Vai, vai, vai, vai sofrer Vai, vai, vai chorar Vai, vai, vai, vai, vai, vai dizer Que eu nao sou ninguem de ir Em conversa de esquecer a tristeza De um amor que ja passou Nao, eu so vou se for pra ver Uma estrela aparecer Na manha de um novo amor Eh, amar Vai, vai, vai, vai sofrer Vai, vai, vai chorar Vai, vai, vai, vai Vai! |
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from Elis Regina - Samba, Jazz & Bossa (2006)
Prezado amigo Afonsinho
Eu continuo aqui mesmo Aperfeicoando o imperfeito Dando tempo, dando um jeito Desprezando a perfeicao Que a perfeicao e uma meta Defendida pelo goleiro Que joga na selecao E eu nao sou Pele, nem nada Se muito for eu sou um Tostao Fazer um gol nesta partida nao e facil, meu irmao Entrou de bola, e tudo! |
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from Elis Regina - Samba, Jazz & Bossa (2006)
O Madalena
O meu peito percebeu Que o mar e uma gota Comparado ao pranto meu Certo Quando o nosso amor esperto Logo o sol se desespera E se esconde la na serra O Madalena O que e meu nao se divide Nem tao pouco se admite Quem do nosso amor duvide Ate a lua Se arrisca no palpite Que o nosso amor existe Forte ou fraco Alegre ou triste |
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from Elis Regina - Samba, Jazz & Bossa (2006) | |||||
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from Elis Regina - Samba, Jazz & Bossa (2006)
Ela vem chegando
E feliz vou esperando A espera e dificil Mas eu espero, sambando. Menina bonita com ceu azul Ela e uma beleza Menina bonita, voce e demais Alegria da minha tristeza Zazueira, zazueira Zazueira, zazueira Ela vem chegando E feliz vou esperando A espera e dificil Mas eu espero, sambando Uma flor e uma rosa Uma rosa e uma flor E o amor essa menina Essa menina e o meu amor Zazueira, zazueira Zazueira, zazueira |
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from Elis Regina - Samba, Jazz & Bossa (2006) | |||||
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from Elis Regina - Samba, Jazz & Bossa (2006) | |||||
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from Elis Regina - Vento De Maio / May Wind (1998) | |||||
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from Elis Regina - Vento De Maio / May Wind (1998) | |||||
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from Elis Regina - Vento De Maio / May Wind (1998) |