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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
E pau, E pedra, E o fim do caminho
E um resto de toco, E um pouco sozinho E um caco de vidro, E a vida, E o sol E a noite, E a morte, E um laco, E o anzol E peroba do campo, E o no da madeira Cainga, candeia, E o Matita-Pereira E madeira de vento, tombo da ribanceira E o misterio profundo, E o queira ou nao queira E o vento ventando, E o fim da ladeira E a viga, E o vao, festa da cumeeira E a chuva chovendo, E conversa ribeira Das aguas de marco, E o fim da canseira E o pe, E o chao, E a marcha estradeira Passarinho na mao, pedra de atiradeira Uma ave no ce u, uma ave no chao E um regato, E uma fonte, E um pedaco de pao E o fundo do poco, E o fim do caminho No rosto o desgosto, E um pouco sozinho E um estrepe, E um prego E uma ponta, E um ponto E um pingo pingando E uma conta, E um conto E um peixe, E um gesto E uma prata brilhando E a luz da manha, E o tijolo chegando E a lenha, E o dia, E o fim da picada E a garrafa de cana, E o estilhaco na estrada E o projeto da casa, E o corpo na cama E o carro enguicado, E a lama, E a lama E um passo, E uma ponte E um sapo, E uma ra E um resto de mato na luz da manha Sao as aguas de marco fechando o verao E a promessa de vida no teu coracao E uma cobra, E um pau E Joao, E Jose E um espinho na mao E um corte no pe Sao as aguas de marco fechando o verao E a promessa de vida no teu coracao E pau, E pedra, E o fim do caminho E um resto de toco, E um pouco sozinho E um passo, E uma ponte E um sapo, E uma ra E um belo horizonte, E uma febre terca Sao as aguas de marco fechando o verao E a promessa de vida no teu coracao E pau, E pedra, E o fim do caminho E um resto de toco, E um pouco sozinho E um caco de vidro, E a vida, E o sol E a noite, E a morte, E um laco, E o anzol Sao as aguas de marco fechando o verao E a promessa de vida no teu coracao |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Bim-bom bim bim bom bom
Bim-bom bim bim bom bim-bom Bim-bom bim bim bom bom Bim-bom bim bim bom bim-bim E so isso o meu baiao E nao tem mais nada nao O meu coracao pediu assim, so Bim-bom bim bim bom bom Bim-bom bim bim bom bim bom Bim-bom bom bim-bom bim bim |
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Ceu e mar
Estrelas na areia Verde mar espelho do ceu Minha vida e uma ilha bem distante Flutuando no oceano na aventura de viver Ceu e mar Estrelas na areia Verde mar espelho do ceu Meus desejos sao estrelas pequeninhas, Rebrilhando de alegria Por alguem que me quer bem Geralmente o que a gente quer na vida E preciso esperar pra acontecer, Felizmente a gente encontra alegria No carinho e devocao de um bem querer Ceu e mar Estrelas na areia Verde mar, espelho do ceu Minha vida vou passando, Meu amor, eu vou amando E meu barco vou levando a ceu e mar |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Mesmo que os cantores sejam falsos como eu
Serao bonitas, nao importa Sao bonitas as cancoes Mesmo miseraveis os poetas Os seus versos serao bons Mesmo porque as notas eram surdas Quando um deus sonso e ladrao Fez das tripas a primeira lira Que animou todos os sons E dai nasceram as baladas E os arroubos de bandidos como eu cantando assim: - Voce nasceu pra mim - Voce nasceu pra mim Mesmo que voce feche os ouvidos E as janelas do vestido Minha musa vai cair em tentacao Mesmo porque estou falando grego Com sua imaginacao Mesmo que voce fuja de mim Por labirintos e alcapoes Saiba que os poetas como os cegos Podem ver na escuridao E eis que menos sabios do que antes Os seus labios ofegantes Hao de se entregar assim: - Me leve ate o fim - Me leve ate o fim Mesmo que os romances sejam falsos Como o nosso sao bonitos, nao importa Sao bonitas as cancoes Mesmo sendo errados os amantes Seus amores serao bons |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Voce tem boniteza
E a natureza foi quem agiu, Com esses olhos de india Curare no corpo Que e bem Brasil Voce e toda a Bahia, A flor do mucambo Da gente de cor, Faz do amor confusao Numa misturacao Bem banzeira, inzoneira Que tem raca e tradicao Quebra machuca minha dor, nega neguinha Tudo tudinho, meu amorzinho Com essa boquinha vermelhinha, rasgadinha Que tem veneno como o que Conta tristeza e alegria pro seu bem Que tudo vive a dizer E voce e diferente Dessa gente que finge querer |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Nao me venha falar na malicia de toda mulher
Cada um sabe a dor e a delicia de ser o que e Nao me olhe como se a policia andasse atras de mim Cale a boca E nao cale na boca noticia ruim Voce sabe explicar Voce sabe entender, tudo bem Voce esta Voce e Voce faz Voce quer Voce tem Voce diz a verdade E a verdade e o seu dom de iludir Como pode querer que a mulher va viver sem mentir |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Whenever skies look gray to me
And trouble begins to brew Whenever the winter winds Become too strong I concentrate on you When fortune cries nay, nay to me And people declare Your through Whenever the blues becomes My only song I concentrate on you On your smile, so sweet, so tender When at first, my kiss you decline On that look in your eyes When you surrender And once again our arms intertwine And so when wise man say to me That love's young dream never comes true To prove that even wise men can be wrong I concentrate on you |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Eu vou pra Maracangalha, eu vou
Eu vou de liforme branco, eu vou Eu vou de chapeu de palha, eu vou Eu vou convidar Analha, eu vou Se Analia nao quiser ir, eu vou so Eu vou so, eu vou so Se Analia nao quiser ir, eu vou so Eu vou so, eu vou so sem Analha mas eu vou |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Madame diz que a raca nao melhora
Que a vida piora por causa do samba Madame diz que o samba tem pecado Que o samba coitado devia acabar Madame diz que o samba tem cachaca, Mistura de raca, mistura de cor Madame diz que o samba E democrata, E musica barata sem nenhum valor. Vamos acabar com o samba Madame nao gosta que ninguem sambe Vive dizendo que samba E vexame Pra que discutir com madame. No carnaval que vem tambem concorro Meu bloco de morro vai cantar opera E na avenida entre mil apertos Voces vao ver gente cantando concerto Madame tem um parafuso a menos So fala veneno, meu deus que horror ! O samba brasileiro democrata Brasileiro na batata E que tem valor. |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
So danco samba
So danco samba, vai, vai, vai, vai, vai So danco samba So danco samba, vai So danco samba So danco samba, vai, vai, vai, vai, vai So danco samba So danco samba, vai Ja dancei o twist ate demais Mas nao sei Me cancei Do calipso ao cha cha cha So danco samba So danco samba, vai, vai, vai, vai, vai So danco samba So danco samba, vai |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) | |||||
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Descobri em voce
Um jeitinho maldoso Que eu nem sei dizer Com esses olhos que falam as coisas Que a gente nao pode, nem deve esquecer Nao falando da boca Nervosa e aflita, que nega e deseja Voce e toda a malicia E toda caricia Que afaga, que chinga, que beija Eu so sei que se ve A sublime tortura do amor em voce Eu pensei, que voce E bonita e me faz delirar, Pois acende a fogueira Eu queira ou nao queira Me deixo queimar Trago em meu coracao A magoa e a desilusao O destino e quem sabe, ou nao Vivo pensando no mal No que pode acontecer, Sei que voce me despreza E eu nao posso mais sofrer, Ai nao Eu fiz tudo, nao posso esquecer Voce, Voce, Voce, Voce |
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
There will be many other nights like this,
And I'll be standing here with someone new, There will be other songs to sing, Another fall...another spring... But there will never be another you. There will be other lips that I may kiss, But they won't thrill me like yours used to do, Yes, I may dream a million dreams But how can they come true If there will never, ever be another you? |
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from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
A cigarette that bears a lipstick's traces
An airline ticket to romantic places, And still my heart has wings, These foolish things remind me of you. A tinkling piano in the next apartment Those stumbling words that told you What my heart meant A fairground's painted swings These foolish things remind me of you. You came, you saw, you conquered me, When you did that to me, I knew somehow this had to be, The winds of march That make my heart a dancer A telephone that rings But who's to answer Oh, how the ghost of you clings These foolish things remind me of you. |
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3:08 | ||||
from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Eu quero cantar um samba
Mas nao sei que samba nao Uma coisa assim bonita Que me fale ao coracao A minha ideia seria Um samba com sal Pimenta e limao E com uma melodia Que nao tenha pretencao O dificil e compor Na perfeita extensao Pra que a voz cante gostoso Sem perder a emocao O balanco tem que ter Como ja dizia o tom Eu nao sei como vai ser Acho que vai ficar bom |
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1:36 | ||||
from Maucha Adnet - Songs I Learned From Jobim (1997)
Eu vou pra maracangalha
Eu vou pra maracangalha Eu vou pra mara mara Maracangalha, Maracangalha |
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from Maucha Adnet - The Jobim Songbook (2007) |