Disc 1 | ||||||
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Deixa, deixa, deixa
Eu dizer o que penso dessa vida Preciso de mais desabafar Suportei meu sofrimento De face mostrada, riso inteiro Hoje canto o meu lamento Coracao cantou primeiro Voce nao tem direito De calar a minha boca Afinal me doi no peito Uma dor que nao e pouca Tenha do |
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14. |
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Numa folha qualquer
eu desenho um Sol amarelo E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo Com o lápis em torno da mão e me dou uma luva E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu Vai voando contornando a imensa curva Norte e Sul Vou com ela viajando Havai, Pequim ou Istambul Pinto um barco à vela branco navengando à tanto o céu e mar num beijo azul Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa grenã tudo em volta colorindo com as suas luzes a piscar Basta imaginar e ele está partindo sereno e lindo Se a gente quiser ele vai pousar Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida De uma América á outra eu consigo passar num segundo giro um simples compasso e num círculo em faço o mundo Um menino caminha e caminhando chega no muro E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar Sem pedir licença muda a nossa vida e depois convida a rir ou chorar Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá o fim dela ninguêm sabe bem ao certo onde vai dar Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia em fim...descolorirá Numa folha qualquer eu desenho um Sol amarelo (que descolorirá) E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorir�) Giro um simples compasso num círculo eu faço o mundo (que descolorirá) |
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15. |
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