(Milton Nascimento/Fernando Brant) instrumental with orchestra and chorus Chorus: Criancas do Programa Curumim Rouxinois de Divinopolis Orchestra: Orquestra Jazz Sinfonica do Estado de Sao Paulo Eu vejo esses peixes e vou de coracao Eu vejo essas matas e vou de coracao A natureza... Fernando de Paula Junior
Nunca mais vai beber minhas lagrimas Nao vai, nao Me fazer de gato e sapato Nao vai mesmo nao Se eu choro, me lanho, me arranho Nao e de saudade (suponho que nao...) E uma dor que mudece aqui dentro o meu coracao Se eu lembro de tuas palavras Me vem suor E o sangue me sobe A cabeca esquenta E eu fico pior Me devolva os meus travesseiros E perco o meu sono Que coisa ruim Eu so sei que a imagem dele Pregada na insonia Nao desgruda de mim
Morte, vela, sentinela sou Do corpo desse meu irmao que ja se vai Revejo nessa hora tudo o que ocorreu Memoria nao morrera Vulto negro em meu rumo vem Mostrar a sua dor plantada nesse chao Seu rosto brilha em reza, brilha em faca e flor Historias vem me contar
Longe, longe, ouco essa voz Que o tempo nao vai levar Precisa gritar sua forca e irmao Sobreviver, a morte inda nao vai chegar Se a gente na hora de unir os caminhos num so Nao fugir nem se desviar Precisa amar sua amiga e irmao E relembrar que o mundo so vai se curvar
Quando o amor que em seu corpo ja nasceu Liberdade buscar na mulher que voce encontar Morte, vela, sentinela sou Do corpo desse meu irmao que ja se foi Revejo nessa hora tudo que aprendi Memoria nao morrera Longe, longe, ouco essa voz Que o tempo nao vai levar
Meu pai escutava o choro, o som de prata no quintal jogo de alegria, dana clara em seu olhar ramo de lembrancas me ferindo, vou rasgar eu sei ruas do tempo, mil fronteiras cruzar
Houve aquele que nao viu que a vida exige ter so saudade de amanha
Vejo estas serras me guardando longe o mar velhas avenidas me cercando, vou passar eu sei, rua do tempo, mil fronteiras cruzar
E sol, noiva me espera, brilha a fronte o olhar noiva me espera, fere o vento som do mar noiva me espera na estacao do trem chegar eu vim seu corpo com meu corpo leve lavar
Rosa de seu ventre, flor flora no meu sangue a cor corpo no seu corpo vai longe as velhas serras e o som dos velhos metais corpo se descobre a outro corpo e nada mais eu vim seu corpo com meu corpo leve lavar e sol
Das sombras quero voltar Somente aprendi muita dor E vi com tristeza o amor Morrer devagar, se apagar Quero voltar Poder da saudade nao ter Nao ver tanta gente a vagar Sem saber viver Vou sem parar Das tardes mais sos renascer E mesmo se a dor encontrar Sabendo o que sou Nao quero mais perdao Porque ja sofri demais
Quando voce foi embora, fez-se noite em meu viver Forte eu sou mas nao tem jeito, hoje eu tenho que chorar Minha casa nao e minha, e nem e meu este lugar Estou so e nao resisto, muito tenho pra falar
Solto a voz nas estradas, ja nao quero parar Meu caminho e de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida, me esquecendo de voce Eu nao quero mais a morte, tenho muito que viver Vou querer amar de novo e se nao der nao vou sofrer Ja nao sonho, hoje faco, com meu braco, o meu viver
(Milton Nascimento/Fernando Brant) instrumental with orchestra and chorus Chorus: Criancas do Programa Curumim Rouxinois de Divinopolis Orchestra: Orquestra Jazz Sinfonica do Estado de Sao Paulo Eu vejo esses peixes e vou de coracao Eu vejo essas matas e vou de coracao A natureza... Fernando de Paula Junior
Tanta gente no meu rumo Mas eu sempre vou so Nessa terra desse jeito Ja nao sei viver Deixo tudo deixo nada So do tempo Eu nao posso me livrar E ele corre para ter Meu dia de morrer
Mas se eu tiro do lamento Um novo canto Outra vida vai nascer Vou achar um novo amor Vou morrer so quando for Ah, jogar no meu braco no mundo Fazer meu Outubro de homem Matar com amor essa dor Vou fazer desse chao minha vida Meu peito e que era deserto O mundo ja era assim
Tanta gente no meu rumo Ja nao sei viver so Foi um dia e e sem jeito Que eu vou contar Certa moca me falando alegria De repente ressurgiu Minha historia esta contada Vou me despedir Minha historia esta contada Vou me despedir
Que bom, amigo Poder saber outra vez que estas comigo Dizer com certeza outra vez a palavra amigo Se bem que isso nunca deixou de ser Que bom, amigo Poder dizer o teu nome a toda hora A toda gente Sentir que tu sabes Que estou pro que der contigo Se bem que isso nunca deixou de ser Que bom, amigo Saber que na minha porta A qualquer hora Uma daquelas pessoas que a gente espera Que chega trazendo a vida Sera voce Sem preocupacao Fernando de Paula Junior