Eu pensei Que soubesse o que era sofrer Eu achei que sentir Era so deixar o barco correr Mas eis que a vida vem E me obriga a perder Tudo que vivi E nao percebi em voce
Como ir e vir? Como nao sentir? Quando vou sorrir enfim? Se ela nao me encontrar Quem vai pintar as cancoes Que desenho em mim?
Eu jurei Que buscava entender o amor Me julgava ser o seu Mais esperto construtor Agora o fundo do meu poco e sem fim La fora nao ha mais nenhum lugar pra mim
Como ir e vir? Como nao sentir? Quando vou sorrir enfim? Se ela nao me encontrar Quem vai pintar as cancoes Que desenho em mim?
O vazio e um meio de transporte Pra quem tem coracao cheio Cheio de vazios que transbordam Seus sentidos pelo meio Meio que circunda o infinito Tao bonito de tao feio Feio que ensina e que termina Comecando outro passeio
E la do outro lado do ceu Alguem derrama num papel Novos poemas de amor
Amor e o nome que se da Quando se percebe o olhar alheio Alheio a tudo que nao for Aquilo que esta dentro do teu seio Porque seio e o alimento E ao mesmo tempo a fonte para o desbloqueio E desbloqueio e quando aquele tal vazio Se transforma em amor que veio
La do outro lado do ceu Alguem derrama num papel Novos poemas de amor
Do outro lado do ceu Alguem derrama num papel Novos poemas de amor
O vazio e um meio de transporte Pra quem tem coracao cheio