Nao, nao pode mais meu coracao Viver assim dilacerado Escravizado a uma ilusao Que e so desilusao Nao, nao seja a vida sempre assim Como um luar desesperado A derramar melancolia em mim Poesia em mim Vai, triste cancao, sai do meu peito E semeia emocao Que chora dentro do meu coracao
Quando eu canto o segredo Quando mostro algum medo Ou mais Quando falo de amor ou desejo Minha boca se mostra macia Vermelha Mas se dessa garganta Das cordas escondidas desse peito sufocado Desse coracao atrapalhado Surge uma nora brilhante De cristal transparente Minha cara invade a cena Rasga a vida Mostro o brilho agudo musical.