O meu menino e d'oiro E d'oiro fino Nao facam caso que e pequenino O meu menino e d'oiro D'oiro fagueiro Hei de leva-lo no meu veleiro.
Venham aves do ceu Pousar de mansinho Por sobre os ombros do meu menino Do meu menino, do meu menino Venha comigo venham Que eu nao vou so Levo o menino no meu treno.
Quantos sonhos ligeiros Pra teu sossego Menino avaro nao tenhas medo Onde fores no teu sonho Quero ir contigo Menino de oiro sou teu amigo
Venham altas montanhas Ventos do mar Que o meu menino Nasceu pra amar Venha comigo venham Que eu nao vou so Levo o menino no meu treno.
O meu menino e d'oiro E d'oiro e de oiro fino ....
Venham altas montanhas
Moj chłopak jest ze złota Z czystego złota Nie przypadkiem taki mały Moj chłopak jest ze złota Złota w pełni wysrtarczaj?cego Wezm? go na moj? łod?.
Zapraszamy ptaki na niebie aby l?dowały delikatnie W ramionach mojego małego chłopca Mojego chłopca, mojego chłopca Chod? ze mn? si? przej?c gdzie nie pojde tylko Bior? na moje sanki chłopaka.
Jak wiele snow ?wietła Dla twego (s)pokoju Chłopcze sk?py nie boj si? Gdzie idziesz w swoj sen Chc? is? z tob? Złoty chłopcze jestem twoim przyjacielem
Chodzcie wysokie gorach Morskie wiatry To jest moj chłopak Zrodzony do miło?ci Chod? ze mn? si? przej?c gdzie nie pojde tylko Bior? na moje sanki chłopaka.
Moj chłopak jest ze złota ze złota, z czystego złota
Venham mais cinco Duma assentada Que eu pago ja Do branco ou tinto Se o velho estica Eu fico por ca
Se tem ma pinta Da-lhe um apito E poe-no a andar De espada a cinta Ja cre que e rei D´Aquem e D'Alem Mar
Nao me obriguem A vir para a rua Gritar Que e ja tempo De embalar a trouxa E zarpar
A gente ajuda Havemos de ser mais Eu bem sei Mas ha quem queira Deitar abaixo O que eu levantei A bucha e dura Mais dura e a razao Que a sustem So nesta rusga Nao ha lugar Pros filhos da mae
Nao me obriguem A vir para a rua Gritar Que e ja tempo De embalar a trouxa E zarpar
Bem me diziam Bem me avisavam Como era a lei Na minha terra Quem trepa No coqueiro E o rei
Chamaram-me um dia Cigano e maltes Menino, nao es boa res Abri uma cova Na terra mais funda Fiz dela A minha sepultura Entrei numa gruta Matei um tritao
Mas tive O diabo na mao
Havia um comboio Ja pronto a largar E vi O diabo a tentar Pedi-lhe um cruzado Fiquei logo ali Num leito De penas dormi Puseram-me a ferros
Soltaram o cao Mas tive o diabo na mao
Voltei de charola De cilha e arnes Amigo, vem ca Outra vez Subi uma escada Ganhei dinheirama Senhor D. Fulano Marques Perdi na roleta Ganhei ao gamao
Mas tive O diabo na mao
Ao dar uma volta Cai no lancil E veio O diabo a ganir Nadavam piranhas Na lagoa escura Tamanhas Que nunca tal vi Limpei a viseira Peguei no arpao
Aconteceu quando a gente nao esperava Aconteceu sem um sino pra tocar Aconteceu diferente das historias Que os romances e a memoria Tem costume de contar
Aconteceu sem que o chao tivesse estrelas Aconteceu sem um raio de luar O nosso amor foi chegando de mansinho Se espalhou devagarinho Foi ficando ate ficar
Aconteceu sem que o mundo agradecesse Sem que rosas florescessem Sem um canto de louvor Aconteceu sem que houvesse nenhum drama So o tempo fez a cama Como em todo grande amor