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from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002)
Estava a toa na vida
O meu amor me chamou Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor A minha gente sofrida Despediu-se da dor Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor O homem serio que contava dinheiro parou O faroleiro que contava vantagem parou A namorada que contava as estrelas parou Para ver, ouvir e dar passagem A moca triste que vivia calada sorriu A rosa triste que vivia fechada se abriu E a meninada toda se assanhou Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor O velho fraco se esqueceu do cansaco e pensou Que ainda era moco pra sair no terraco e dancou A moca feia debrucou na janela Pensando que a banda tocava pra ela A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu A lua cheia que vivia escondida surgiu Minha cidade toda se enfeitou Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor Mas para meu desencanto O que era doce acabou Tudo tomou seu lugar Depois que a banda passou E cada qual no seu canto E em cada canto uma dor Depois da banda passar Cantando coisas de amor |
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from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Lobo - Cambaio (2001) | |||||
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from Chico Buarque, Edú Lobo - Cambaio (2019) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002)
Na£o, solida£o, hoje na£o quero me retocar
Nesse sala£o de tristeza onde as outras penteiam ma¡goas Deixo que as a¡guas invadam meu rosto Gosto de me ver chorar Finjo que esta£o me vendo Eu preciso me mostrar Bonita Pra que os olhos do meu bem Na£o olhem mais ninguem Quando eu me revelar Da forma mais bonita Pra saber como levar todos Os desejos que ele tem Ao me ver passar Bonita Hoje eu arrasei Na casa de espelhos Espalho os meus rostos E finjo que finjo que finjo Que na£o sei |
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from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Lobo - Cambaio (2001) | |||||
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from Chico Buarque, Edú Lobo - Cambaio (2019) | |||||
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from Chico Buarque - Duetos (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004)
"Tutu-Maramba¡ na£o venha mais ca¡
Que a ma£e da criana§a te manda matar" "Tutu-Maramba¡ na£o venha mais ca¡ Que a ma£e da criana§a te manda matar" Ai, como essa moa§a e descuidada Com a janela escancarada Quer dormir impunemente Ou sera¡ que a moa§a la¡ no alto Na£o escuta o sobressalto Do coraa§a£o da gente Ai, quanto descuido o dessa moa§a Que papai ta¡ la¡ na roa§a E mama£e foi passear E todo marmanjo da cidade Quer entrar Nos versos da cantiga de ninar Pra ser um Tutu-Maramba¡ Ai, como essa moa§a e distraada Sabe la¡ se esta¡ vestida Ou se dorme transparente Ela sabe muito bem que quando adormece Esta¡ roubando O sono de outra gente Ai, quanta maldade a dessa moa§a E, que aqui ninguem nos oua§a Ela sabe enfeitia§ar Pois todo malandro da cidade Quer entrar Nos sonhos que ela gosta de sonhar E ser um Tutu-Maramba¡ "Boi, boi, boi, boi da cara preta Pega essa menina que tem medo de careta" |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002)
"Tutu-Maramba¡ na£o venha mais ca¡
Que a ma£e da criana§a te manda matar" "Tutu-Maramba¡ na£o venha mais ca¡ Que a ma£e da criana§a te manda matar" Ai, como essa moa§a e descuidada Com a janela escancarada Quer dormir impunemente Ou sera¡ que a moa§a la¡ no alto Na£o escuta o sobressalto Do coraa§a£o da gente Ai, quanto descuido o dessa moa§a Que papai ta¡ la¡ na roa§a E mama£e foi passear E todo marmanjo da cidade Quer entrar Nos versos da cantiga de ninar Pra ser um Tutu-Maramba¡ Ai, como essa moa§a e distraada Sabe la¡ se esta¡ vestida Ou se dorme transparente Ela sabe muito bem que quando adormece Esta¡ roubando O sono de outra gente Ai, quanta maldade a dessa moa§a E, que aqui ninguem nos oua§a Ela sabe enfeitia§ar Pois todo malandro da cidade Quer entrar Nos sonhos que ela gosta de sonhar E ser um Tutu-Maramba¡ "Boi, boi, boi, boi da cara preta Pega essa menina que tem medo de careta" |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004)
A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela Meu assunto Levou junto com ela E o que me e de direito Arrancou-me do peito E tem mais Levou seu retrato, seu trapo, seu prato Que papel! Uma imagem de Sao Francisco E um bom disco de Noel A Rita matou nosso amor De vinganca Nem heranca deixou Nao levou um tostao Porque nao tinha nao Mas causou perdas e danos Levou os meus planos Meu pobres enganos Os meus vinte anos O meu coracao E alem de tudo Me deixou mudo Um violao |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002)
A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela Meu assunto Levou junto com ela E o que me e de direito Arrancou-me do peito E tem mais Levou seu retrato, seu trapo, seu prato Que papel! Uma imagem de Sao Francisco E um bom disco de Noel A Rita matou nosso amor De vinganca Nem heranca deixou Nao levou um tostao Porque nao tinha nao Mas causou perdas e danos Levou os meus planos Meu pobres enganos Os meus vinte anos O meu coracao E alem de tudo Me deixou mudo Um violao |
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from Chico Buarque - Duetos (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004)
Eis o malandro na praca outra vez
Caminhando na ponta dos pes Como quem pisa nos coracoes Que rolaram nos cabares Entre deusas e bofetoes Entre dados e coroneis Entre parangoles e patroes O malandro anda assim de vies Deixa balancar a mare E a poeira assentar no chao Deixa a praca virar um salao Que o malandro e o barao da rale |
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004)
Eis o malandro na praca outra vez
Caminhando na ponta dos pes Como quem pisa nos coracoes Que rolaram nos cabares Entre deusas e bofetoes Entre dados e coroneis Entre parangoles e patroes O malandro anda assim de vies Deixa balancar a mare E a poeira assentar no chao Deixa a praca virar um salao Que o malandro e o barao da rale |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002)
Eis o malandro na praca outra vez
Caminhando na ponta dos pes Como quem pisa nos coracoes Que rolaram nos cabares Entre deusas e bofetoes Entre dados e coroneis Entre parangoles e patroes O malandro anda assim de vies Deixa balancar a mare E a poeira assentar no chao Deixa a praca virar um salao Que o malandro e o barao da rale |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002)
Ate quem sabe a voz do dono
Gostava do dono da voz Casal igual a nos, de entrega e de abandono De guerra e paz, contras e pros Fizeram bodas de acetato - de fato Assim como os nossos avos O dono prensa a voz, a voz resulta um prato Que gira para todos nos O dono andava com outras doses A voz era de um dono so Deus deu ao dono os dentes Deus deu ao dono as nozes As vozes Deus so deu seu do Porem a voz ficou cansada apos Cem anos fazendo a santa Sonhou se desatar de tantos nos Nas cordas de outra garganta A louca escorregava nos lencois Chegou a sonhar amantes E, rouca, regalar os seus bemois Em troca de alguns brilhantes Enfim a voz firmou contrato E foi morar com novo algoz Queria se prensar, queria ser um prato Girar e se esquecer, veloz Foi revelada na assembleia - ateia Aquela situacao atroz A voz foi infiel, trocando de traqueia E o dono foi perdendo a voz E o dono foi perdendo a linha - que tinha E foi perdendo a luz e alem E disse: minha voz, se vos nao sereis minha Vos nao sereis de mais ninguem |
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from Chico Buarque - Construcao (2000)
Dorme minha pequena
Nao vale a pena despertar Eu vou sair Por ai afora Atras da aurora Mais serena |
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2:23 | ||||
from Chico Buarque - O Sambista (2003)
Acorda amor
Eu tive um pesadelo agora Sonhei que tinha gente la fora Batendo no portao, que aflicao Era a dura, numa muito escura viatura Minha nossa santa criatura Chame, chame, chame la Chame, chame o ladrao, chame o ladrao Acorda amor Nao e mais pesadelo nada Tem gente ja no vao de escada Fazendo confusao, que aflicao Sao os homens E eu aqui parado de pijama Eu nao gosto de passar vexame Chame, chame, chame Chame o ladrao, chame o ladrao Se eu demorar uns meses Convem, as vezes, voce sofrer Mas depois de um ano eu nao vindo Ponha a roupa de domingo E pode me esquecer Acorda amor Que o bicho e brabo e nao sossega Se voce corre o bicho pega Se fica nao sei nao Atencao Nao demora Dia desses chega a sua hora Nao discuta a toa nao reclame Clame, chame la, chame, chame Chame o ladrao, chame o ladrao, chame o ladrao (Nao esqueca a escova, o sabonete e o violao) |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002)
Acorda amor
Eu tive um pesadelo agora Sonhei que tinha gente la fora Batendo no portao, que aflicao Era a dura, numa muito escura viatura Minha nossa santa criatura Chame, chame, chame la Chame, chame o ladrao, chame o ladrao Acorda amor Nao e mais pesadelo nada Tem gente ja no vao de escada Fazendo confusao, que aflicao Sao os homens E eu aqui parado de pijama Eu nao gosto de passar vexame Chame, chame, chame Chame o ladrao, chame o ladrao Se eu demorar uns meses Convem, as vezes, voce sofrer Mas depois de um ano eu nao vindo Ponha a roupa de domingo E pode me esquecer Acorda amor Que o bicho e brabo e nao sossega Se voce corre o bicho pega Se fica nao sei nao Atencao Nao demora Dia desses chega a sua hora Nao discuta a toa nao reclame Clame, chame la, chame, chame Chame o ladrao, chame o ladrao, chame o ladrao (Nao esqueca a escova, o sabonete e o violao) |
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3:30 | ||||
from Chico Buarque - O Sambista (2003) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004)
Eu queria ser
Um tipo de compositor Capaz de cantar nosso amor Modesto Um tipo de amor Que e de mendigar cafune Que e pobre e as vezes nem e Honesto Pechincha de amor Mas que eu faco tanta questao Que se tiver precisao Eu furto Vem ca, meu amor Aguenta o teu cantador Me esquenta porque o cobertor e curto Mas levo esse amor Com o zelo de quem leva o andor Eu velo pelo meu amor Que sonha Que enfim, nosso amor Tambem pode ter seu valor Tambem e um tipo de flor Que nem outro tipo de flor Dum tipo que tem Que nao deve nada a ninguem Que da mais que maria-sem-vergonha Eu queria ser Um tipo de compositor Capaz de cantar nosso amor Barato Um tipo de amor Que e de esfarrapar e cerzir Que e de comer e cuspir No prato Mas levo esse amor Com zelo de quem leva o andor Eu velo pelo meu amor Que sonha Que enfim, nosso amor Tambem pode ter seu valor Tambem e um tipo de flor Que nem outro tipo de flor Dum tipo que tem Que nao deve nada a ninguem Que da mais que maria-sem-vergonha |
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from Caetano Veloso, Chico Buarque - Juntos E Ao Vivo (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002)
O rei chegou
E ja mandou tocar os sinos Na cidade inteira E pra cantar os hinos Hastear bandeiras E eu que sou menino Muito obediente Estava indiferente Logo me comovo Pra ficar contente Porque e Ano Novo Ha muito tempo Que essa minha gente Vai vivendo a muque E o mesmo batente E o mesmo batuque Ja ficou descrente E sempre o mesmo truque E que ja viu de pe O mesmo velho ovo Hoje fica contente Porque e Ano Novo A minha nega Me pediu um vestido Novo e colorido Pra comemorar Eu disse: Finja que nao esta descalca Dance alguma valsa Quero ser seu par E ao meu amigo Que nao ve mais graca Todo ano que passa So lhe faz chorar Eu disse: Homem, tenha seu orgulho Nao faca barulho O rei nao vai gostar E quem for cego Veja de repente Todo o azul da vida Quem estiver doente Saia na corrida Quem tiver presente Traga o mais vistoso Quem tiver juizo Fique bem ditoso Quem tiver sorriso Fique la na frente Pois vendo valente E tao leal seu povo O rei fica contente Porque e Ano Novo |
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3:56 | ||||
from Chico Buarque - O Sambista (2003) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.1 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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3:31 | ||||
from Chico Buarque - Carioca (2006) | |||||
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from Chico Buarque - Carioca (2007)
Naturalmente
ela sorria Mas nao me dava trela Trocava a roupa Na minha frente E ia bailar sem mais aquela Escolhia qualquer um Lancava olhares Debaixo do meu nariz Dancava colada Em novos pares Com um pe atras Com um pe a fim Surgiram outras Naturalmente Sem nem olhar a minha cara Tomavam banho Na minha frente Para sair com outro cara Porem nunca me importei Com tais amantes Os meus olhos infantis So cuidavam delas Corpos errantes Peitinhos assaz Bundinhas assim Com tantos filmes Na minha mente E natural que toda atriz Presentemente represente Muito para mim |
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from Chico Buarque - Francisco (2001) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004)
Eu te vejo sumir por ai
Te avisei que a cidade era um vao Da tua mao, olha pra mim Nao faz assim, nao va la, nao Os letreiros a te colorir Embaracam a minha visao Eu te vi suspirar de aflicao E sair da sessao frouxa de rir Ja te vejo brincando gostando de ser Tua sombra a se multiplicar Nos teus olhos tambem posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria, cada clarao E como um dia depois de outro dia Abrindo um salao Passas em exposicao Passas sem ver teu vigia Catando a poesia Que entornas no chao |
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004)
Eu te vejo sumir por ai
Te avisei que a cidade era um vao Da tua mao, olha pra mim Nao faz assim, nao va la, nao Os letreiros a te colorir Embaracam a minha visao Eu te vi suspirar de aflicao E sair da sessao frouxa de rir Ja te vejo brincando gostando de ser Tua sombra a se multiplicar Nos teus olhos tambem posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria, cada clarao E como um dia depois de outro dia Abrindo um salao Passas em exposicao Passas sem ver teu vigia Catando a poesia Que entornas no chao |
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from Nelson Goncalves - O Mito (2008) | |||||
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from Nelson Goncalves - Cante Comigo (2010) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002)
Eu te vejo sumir por ai
Te avisei que a cidade era um vao Da tua mao, olha pra mim Nao faz assim, nao va la, nao Os letreiros a te colorir Embaracam a minha visao Eu te vi suspirar de aflicao E sair da sessao frouxa de rir Ja te vejo brincando gostando de ser Tua sombra a se multiplicar Nos teus olhos tambem posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria, cada clarao E como um dia depois de outro dia Abrindo um salao Passas em exposicao Passas sem ver teu vigia Catando a poesia Que entornas no chao |
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004)
Quando eu morrer, que me enterrem na
Beira do chapada£o -- contente com minha terra Cansado de tanta guerra Crescido de coraa§a£o Ta'o* Zanza daqui Zanza pra acola¡ Fim de feira, periferia afora A cidade na£o mora mais em mim Francisco, Serafim Vamos embora Ver o capim Ver o baoba¡ Vamos ver a campina quando flora A piracema, rios contravim Binho, Bel, Bia, Quim Vamos embora Quando eu morrer Cansado de guerra Morro de bem Com a minha terra: Cana, caqui Inhame, abobora Onde so vento se semeava outrora Amplida£o, naa§a£o, serta£o sem fim A" Manuel, Miguilim Vamos embora *apud Guimara£es Rosa |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.1 (2002)
Quando eu morrer, que me enterrem na
Beira do chapada£o -- contente com minha terra Cansado de tanta guerra Crescido de coraa§a£o Ta'o* Zanza daqui Zanza pra acola¡ Fim de feira, periferia afora A cidade na£o mora mais em mim Francisco, Serafim Vamos embora Ver o capim Ver o baoba¡ Vamos ver a campina quando flora A piracema, rios contravim Binho, Bel, Bia, Quim Vamos embora Quando eu morrer Cansado de guerra Morro de bem Com a minha terra: Cana, caqui Inhame, abobora Onde so vento se semeava outrora Amplida£o, naa§a£o, serta£o sem fim A" Manuel, Miguilim Vamos embora *apud Guimara£es Rosa |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Duetos (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002) | |||||
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from Caetano Veloso, Chico Buarque - Juntos E Ao Vivo (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Francisco (2001) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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2:47 | ||||
from Chico Buarque - Chico (2011) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.6 (2002) | |||||
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from Caetano Veloso, Chico Buarque - Juntos E Ao Vivo (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Meus Caros Amigos (2000)
Pra mim
Basta um dia Nao mais que um dia Um meio dia Me da So um dia E eu faco desatar A minha fantasia So um Belo dia Pois se jura, se esconjura Se ama e se tortura Se tritura, se atura e se cura A dor Na orgia Da luz do dia E so O que eu pedia Um dia pra aplacar Minha agonia Toda a sangria Todo o veneno De um pequeno dia So um Santo dia Pois se beija, se maltrata Se come e se mata Se arremata, se acata e se trata A dor Na orgia Da luz do dia E so O que eu pedia, viu Um dia pra aplacar Minha agonia Toda a sangria Todo o veneno De um pequeno dia |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.1 (2002)
Pra mim
Basta um dia Nao mais que um dia Um meio dia Me da So um dia E eu faco desatar A minha fantasia So um Belo dia Pois se jura, se esconjura Se ama e se tortura Se tritura, se atura e se cura A dor Na orgia Da luz do dia E so O que eu pedia Um dia pra aplacar Minha agonia Toda a sangria Todo o veneno De um pequeno dia So um Santo dia Pois se beija, se maltrata Se come e se mata Se arremata, se acata e se trata A dor Na orgia Da luz do dia E so O que eu pedia, viu Um dia pra aplacar Minha agonia Toda a sangria Todo o veneno De um pequeno dia |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002)
Chorei, chorei
Ate ficar com do de mim E me tranquei no camarim Tomei o calmante, o excitante E um bocado de gim Amaldicoei O dia em que te conheci Com muitos brilhos me vesti Depois me pintei, me pintei Me pintei, me pintei Cantei, cantei Como e cruel cantar assim E num instante de ilusao Te vi pelo salao A cacoar de mim Nao me troquei Voltei correndo ao nosso lar Voltei pra me certificar Que tu nunca mais vais voltar Vais voltar, vais voltar Cantei, cantei Nem sei como eu cantava assim So sei que todo o cabare Me aplaudiu de pe Quando cheguei ao fim Mas nao bisei Voltei correndo ao nosso lar Voltei pra me certificar Que nunca mais vais voltar Cantei, cantei Jamais cantei tao lindo assim E os homens la pedindo bis Bebados e febris A se rasgar por mim Chorei, chorei Ate ficar com do de mim |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002)
Bia falou: ah, claro que eu vou
Clara ficou ate o sol raiar Dada¡ tambem saracoteou Didi tomou o que era pra tomar Ainda bem que Isa me arrumou Um barco bom pra gente chegar la¡ Lelaª tambem foi e apreciou O baticum la¡ na beira do mar Aquela noite Tinha do bom e do melhor Ta' lhe contando que e pra lhe dar a¡gua na boca Veio Mane da Consolaa§a£o Veio o Bara£o de la¡ do Ceara¡ Um professor falando alema£o Um avia£o veio do Canada¡ Monsieur Dupont trouxe o dossier E a Benetton topou patrocinar A Sanyo garantiu o som Do baticum la¡ na beira do mar Aquela noite Quem tava la¡ na praia viu E quem na£o viu jamais vera¡ Mas se vocaª quiser saber A Warner gravou E a Globo vai passar Bia falou: ah, claro que eu vou Clara ficou ate o sol raiar Dada¡ tambem saracoteou Didi tomou o que era pra tomar Isso e que e, Pepe se chegou Pele pintou, so que na£o quis ficar O campea£o da Formula 1 No baticum la¡ na beira do mar Aquela noite Tinha do bom e do melhor So ta' lhe contando que e pra lhe dar a¡gua na boca Zeca pensou: antes que era bom Mano cortou: brother, o que e que ha¡ Foi a G.E. quem iluminou E a MacIntosh entrou com o vatapa¡ O JB fez a cratica E o cardeal deu ordem pra fechar O Carrefour, digo, o baticum Da Benetton, na£o, da beira do mar |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002)
Olha
Sera¡ que ela e moa§a Sera¡ que ela e triste Sera¡ que e o contra¡rio Sera¡ que e pintura O rosto da atriz Se ela dana§a no setimo ceu Se ela acredita que e outro paas E se ela so decora o seu papel E se eu pudesse entrar na sua vida Olha Sera¡ que e de loua§a Sera¡ que e de eter Sera¡ que e loucura Sera¡ que e cena¡rio A casa da atriz Se ela mora num arranha-ceu E se as paredes sa£o feitas de giz E se ela chora num quarto de hotel E se eu pudesse entrar na sua vida Sim, me leva para sempre, Beatriz Me ensina a na£o andar com os pes no cha£o Para sempre e sempre por um triz Ai, diz quantos desastres tem na minha ma£o Diz se e perigoso a gente ser feliz Olha Sera¡ que e uma estrela Sera¡ que e mentira Sera¡ que e comedia Sera¡ que e divina A vida da atriz Se ela um dia despencar do ceu E se os pagantes exigirem bis E se um arcanjo passar o chapeu E se eu pudesse entrar na sua vida |
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from Gal Costa - Duetos (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Carioca (2007) | |||||
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2:29 | ||||
from Chico Buarque - Carioca (2006) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002)
Ouca um bom conselho
Que eu lhe dou de graca Inutil dormir que a dor nao passa Espere sentado Ou voce se cansa Esta provado, quem espera nunca alcanca Venha, meu amigo Deixe esse regaco Brinque com meu fogo Venha se queimar Faca como eu digo Faca como eu faco Aja duas vezes antes de pensar Corro atras do tempo Vim de nao sei onde Devagar e que nao se vai longe Eu semeio o vento Na minha cidade Vou pra rua e bebo a tempestade |
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from Caetano Veloso, Chico Buarque - Juntos E Ao Vivo (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002)
Um marinheiro me contou
Que a boa brisa lhe soprou Que vem aa bom tempo O pescador me confirmou Que um passarinho lhe cantou Que vem aa bom tempo Dou duro toda a semana Sena£o pergunte a? Joana Que na£o me deixa mentir Mas, finalmente e domingo Naturalmente, me vingo Eu vou me espalhar por aa No compasso do samba Eu disfara§o o cansaa§o Joana debaixo do braa§o Carregadinha de amor Vou que vou Pela estrada que da¡ numa praia dourada Que da¡ num tal de fazer nada Como a natureza mandou Vou Satisfeito, alegria batendo no peito O radinho contando direito A vitoria do meu tricolor Vou que vou La¡ no alto O sol quente me leva num salto Pro lado contra¡rio do asfalto Pro lado contra¡rio da dor Um marinheiro me contou Que a boa brisa lhe soprou Que vem aa bom tempo Um pescador me confirmou Que um passarinho lhe cantou Que vem aa bom tempo Ando cansado da lida Preocupada, corrida, surrada, batida Dos dias meus Mas uma vez na vida Eu vou viver A vida que eu pedi a Deus |
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004)
A novidade
Que tem no Brejo da Cruz E a criancada Se alimentar de luz Alucinados Meninos ficando azuis E desencarnando La no Brejo da Cruz Eletrizados Cruzam os ceus do Brasil Na rodoviaria Assumem formas mil Uns vendem fumo Tem uns que viram Jesus Muito sanfoneiro Cego tocando blues Uns tem saudade E dancam maracatus Uns atiram pedra Outros passeiam nus Mas ha milhoes desses seres Que se disfarcam tao bem Que ninguem pergunta De onde essa gente vem Sao jardineiros Guardas-noturnos, casais Sao passageiros Bombeiros e babas Ja nem se lembram Que existe um Brejo da Cruz Que eram criancas E que comiam luz Sao faxineiros Balancam nas construcoes Sao bilheteiras Baleiros e garcons Ja nem se lembram Que existe um Brejo da Cruz Que eram criancas E que comiam luz |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002)
A novidade
Que tem no Brejo da Cruz E a criancada Se alimentar de luz Alucinados Meninos ficando azuis E desencarnando La no Brejo da Cruz Eletrizados Cruzam os ceus do Brasil Na rodoviaria Assumem formas mil Uns vendem fumo Tem uns que viram Jesus Muito sanfoneiro Cego tocando blues Uns tem saudade E dancam maracatus Uns atiram pedra Outros passeiam nus Mas ha milhoes desses seres Que se disfarcam tao bem Que ninguem pergunta De onde essa gente vem Sao jardineiros Guardas-noturnos, casais Sao passageiros Bombeiros e babas Ja nem se lembram Que existe um Brejo da Cruz Que eram criancas E que comiam luz Sao faxineiros Balancam nas construcoes Sao bilheteiras Baleiros e garcons Ja nem se lembram Que existe um Brejo da Cruz Que eram criancas E que comiam luz |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Francisco (2001) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Lobo - Cambaio (2001)
Eu quero moa§a que me deixe perdido
Procuro moa§a que me deixe pasmado Essa moa§a zoando na minha ideia Eu quero moa§a que me deixe zarolho Procuro moa§a que me deixe cambaio Me fervendo na veia Desejo a moa§a prestes A transformar-se em flor A se tornar um luxo Pro seu novo amor Moa§a que vira bicho Que e de fechar bordel Que ateia fogo a?s vestes Na lua-de-mel Eu quero moa§a que me deixe maluco Moa§a disposta a me deixar no bagaa§o Essa moa§a zanzando na minha raia Eu quero moa§a que me chame na chincha Com sua flecha que me crave um buraco Na cabea§a e na£o saia Que na£o abaixe a fronte Que vai por onde quer Que segue pelo cheiro Quero essa mulher Que e de rasgar dinheiro Marido detonar Se arremessar da ponte E me carregar Vejo fulana a festejar na revista Vejo beltrana a bordejar no pedaa§o Divinais garotas Belas donzelas no sala£o de beleza Altas gazelas nos jardins do pala¡cio Eu sou mais as putas |
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from Chico Buarque, Edú Lobo - Cambaio (2019) | |||||
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from Chico Buarque - Francisco (2001) | |||||
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from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Lobo - Cambaio (2001) | |||||
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from Chico Buarque, Edú Lobo - Cambaio (2019) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Duetos (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.1 (2002)
Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor, a dor de todo esse mundo
Eu ja lhe expliquei, que nao vai dar, seu pranto nao vai nada ajudar Eu ja convidei para dancar, e hora, ja sei, de aproveitar La fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo Mas Carolina nao viu . . . Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor, o amor que ja nao existe Eu bem que avisei, vai acabar, de tudo lhe dei para aceitar Mil versos cantei pra lhe agradar, agora nao sei como explicar La fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela e so Carolina nao viu . . . |
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002)
Procurando bem
Todo mundo tem pereba Marca de bexiga ou vacina E tem piriri, tem lombriga, tem ameba So a bailarina que na£o tem E na£o tem coceira Berruga nem frieira Nem falta de maneira Ela na£o tem Futucando bem Todo mundo tem piolho Ou tem cheiro de creolina Todo mundo tem um irma£o meio zarolho So a bailarina que na£o tem Nem unha encardida Nem dente com comida Nem casca de ferida Ela na£o tem Na£o livra ninguem Todo mundo tem remela Quando acorda a?s seis da matina Teve escarlatina Ou tem febre amarela So a bailarina que na£o tem Medo de subir, gente Medo de cair, gente Medo de vertigem Quem na£o tem Confessando bem Todo mundo faz pecado Logo assim que a missa termina Todo mundo tem um primeiro namorado So a bailarina que na£o tem Sujo atra¡s da orelha Bigode de groselha Calcinha um pouco velha Ela na£o tem O padre tambem Pode ate ficar vermelho Se o vento levanta a batina Reparando bem, todo mundo tem pentelho* So a bailarina que na£o tem Sala sem mobalia Goteira na vasilha Problema na famalia Quem na£o tem Procurando bem Todo mundo tem... |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Construcao (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Construcao (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Meus Caros Amigos (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Construcao (2000)
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela Todo dia ela diz que e pra eu me cuidar E essas coisas que diz toda mulher Diz que esta me esperando pro jantar E me beija com a boca de cafe Todo dia eu so penso em poder parar Meio-dia eu so penso em dizer nao Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijao Seis da tarde, como era de se esperar, Ela pega e me espera no portao Diz que esta muito louca pra beijar E me beija com a boca de paixao Toda noite ela diz pra eu nao me afastar Meia-noite ela jura eterno amor E me aperta pra eu quase sufocar E me morde com a boca de pavor Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela |
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from Chico Buarque - O Sambista (2003)
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela Todo dia ela diz que e pra eu me cuidar E essas coisas que diz toda mulher Diz que esta me esperando pro jantar E me beija com a boca de cafe Todo dia eu so penso em poder parar Meio-dia eu so penso em dizer nao Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijao Seis da tarde, como era de se esperar, Ela pega e me espera no portao Diz que esta muito louca pra beijar E me beija com a boca de paixao Toda noite ela diz pra eu nao me afastar Meia-noite ela jura eterno amor E me aperta pra eu quase sufocar E me morde com a boca de pavor Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela |
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004)
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela Todo dia ela diz que e pra eu me cuidar E essas coisas que diz toda mulher Diz que esta me esperando pro jantar E me beija com a boca de cafe Todo dia eu so penso em poder parar Meio-dia eu so penso em dizer nao Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijao Seis da tarde, como era de se esperar, Ela pega e me espera no portao Diz que esta muito louca pra beijar E me beija com a boca de paixao Toda noite ela diz pra eu nao me afastar Meia-noite ela jura eterno amor E me aperta pra eu quase sufocar E me morde com a boca de pavor Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002)
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela Todo dia ela diz que e pra eu me cuidar E essas coisas que diz toda mulher Diz que esta me esperando pro jantar E me beija com a boca de cafe Todo dia eu so penso em poder parar Meio-dia eu so penso em dizer nao Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijao Seis da tarde, como era de se esperar, Ela pega e me espera no portao Diz que esta muito louca pra beijar E me beija com a boca de paixao Toda noite ela diz pra eu nao me afastar Meia-noite ela jura eterno amor E me aperta pra eu quase sufocar E me morde com a boca de pavor Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode as seis horas da manha Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortela |
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.1 (2002) |