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from Gal Costa - Gal Costa (1969) | |||||
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from Gal Costa - Gal Costa (1969)
Convidei a comadre Sebastiana
Pra dancar um xaxado na Paraiba Ela veio com uma danca diferente E pulava que nem uma guariba Ela veio com uma danca diferente E pulava que nem uma guariba E gritava: a, e, i, o, u, y E gritava: a, e, i, o, u, y Ja cansada no meio da brincadeira E dancando fora do compasso Segurei Bastiana pelo braco E gritei "nao faca sujeira" O xaxado esquentou na gafieira Sebastiana nao deu mais fracasso E gritava: a, e, i, o, u, y E gritava: a, e, i, o, u, y E gritava: a, e, i, o, u, y |
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from Gal Costa - Gal Costa (1969)
My little grasshopper airplane
Cannot fly very high I find you so far from my sight I'm lost in my old green light Don't help me, my love My brother, my girl Just tell me your name Just let me say Who am I Don't help me, my love My brother, my girl Just tell me your name Just let me say Who am I A big white plastic finger Surrounds my dark green hair But it's not your unknown right hand, oh oh Don't help me, my love My brother, my girl Just tell me your name Just let me say Who am I Don't help me, my love My brother, my girl Just tell me your name Just let me say Who am I I am the sun, the darkness My name is green wave Death, salt, South American is my name World is my name, my size And under my name hear am I My little grasshopper airplane Cannot fly very high |
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from Gal Costa - Gal Costa (1969) | |||||
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from Gal Costa - Gal Costa (1969)
Eu, voce, nos dois
Ja temos um passado, meu amor Um violao guardado, aquela flor E outras mumunhas mais Eu, voce, Joao girando na vitrola sem parar E o mundo dissonante que nos dois tentamos inventar Tentamos inventar, tentamos inventar, tentamos A felicidade, a felicidade, a felicidade, a felicidade Eu, voce, depois Quarta feira de cinzas no pais E as notas dissonantes se integraram ao som dos imbecis Sim, voce, nos dois Ja temos um passado, meu amor A bossa, a fossa, a nossa grande dor Como dois quadradoes Lobo lobo bobo, lobo lobo bobo Lobo lobo bobo, lobo lobo bobo Eu, voce, Joao girando na vitrola sem parar E eu fico comovido de lembrar o tempo e o som Ah, como era bom Mas chega de saudade A realidade e que aprendemos com Joao Pra sempre ser desafinado Ser desafinado, ser desafinado, ser Chega de saudade, chega de saudade Chega de saudade, chega de saudade . . . |
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from Gal Costa - Gal Costa (1969) | |||||
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from Gal Costa - Gal Costa (1969) | |||||
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from Gal Costa - Gal Costa (1969)
Atencao ao dobrar uma esquina
Uma alegria, atencao menina Voce vem, quantos anos voce tem? Atencao, precisa ter olhos firmes Pra este sol, para esta escuridao Atencao Tudo e perigoso Tudo e divino maravilhoso Atencao para o refrao, uau! E preciso estar atento e forte Nao temos tempo de temer a morte E preciso estar atento e forte Nao temos tempo de temer a morte Atencao para a estrofe e pro refrao Pro palavrao, para a palavra de ordem Atencao para o samba exaltacao Atencao Tudo e perigoso Tudo e divino maravilhoso Atencao para o refrao, uau! E preciso estar atento e forte Nao temos tempo de temer a morte E preciso estar atento e forte Nao temos tempo de temer a morte Atencao para as janelas no alto Atencao ao pisar o asfalto, o mangue Atencao para o sangue sobre o chao E preciso estar atento e forte Nao temos tempo de temer a morte E preciso estar atento e forte Nao temos tempo de temer a morte Atencao Tudo e perigoso Tudo e divino maravilhoso Atencao para o refrao, uau! E preciso estar atento e forte Nao temos tempo de temer a morte E preciso estar atento e forte Nao temos tempo de temer a morte |
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from Gal Costa - Gal Costa (1969)
Ele ja nao gosta mais de mim
Mas eu gosto dele mesmo assim Que pena, que pena Ela ja nao e mais a minha pequena Que pena, que pena Pois nao e facil recuperar Um grande amor perdido Pois ela era uma rosa Ele era uma rosa As outras eram manjericao Os outros eram manjericao Ela era uma rosa Ele era uma rosa Que mandava no meu coracao Coracao, coracao Ele ja nao gosta mais de mim Mas eu gosto dele mesmo assim Que pena, que pena Ela ja nao e mais a minha pequena Que pena, que pena Mas eu nao vou chorar Eu vou e cantar Pois a vida continua Pois a vida continua E eu nao vou ficar sozinho no meio da rua No meio da rua Esperando que alguem me de a mao Me de a mao, a mao Ele ja nao gosta mais de mim Mas eu gosto dele mesmo assim Que pena, que pena Ela ja nao e mais a minha pequena Que pena, que pena |
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from Gal Costa - Gal Costa (1969)
Voc precisa saber da piscina
Da margarina, da carolina, da gasolina Voc precisa saber de mim Baby, baby Eu sei que assim Voc precisa tomar um sorvete Na lanchonete, andar com a gente Me ver de perto Ouvir aquela cano do Roberto Baby, baby H quanto tempo Voc precisa aprender ingls Precisa aprender o que eu sei E o que eu no sei mais E o que eu no sei mais No sei, comigo vai Tudo azul Contigo vai tudo em paz Vivemos na mehor cidade Da Amrica do Sul Da Amrica do Sul Voc precisa... No sei, Leia na minha camisa Baby, baby I love You |
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from Gal Costa - Gal Costa (1969)
Coisa linda nesse mundo
E sair por um segundo e te encontrar por ai E ficar sem compromisso Pra fazer festa ou comicio Com voce perto de mim Coisa linda nesse mundo E sair por um segundo e te encontrar por ai E ficar sem compromisso Pra fazer festa ou comicio Com voce perto de mim Na cidade em que me perco Na praca em que me resolvo Na noite da noite escura E lindo ter junto ao corpo Ternura de um corpo manso Na noite da noite escura La laia laia laia laia la la la A coisa mais linda que existe E ter voce perto de mim A coisa mais linda que existe E ter voce perto de mim O apartamento, o jornal O pensamento, a navalha A sorte que esse vento espalha Essa alegria e um perigo Eu quero tudo contigo Com voce perto de mim Coisa linda nesse mundo E sair por um segundo e te encontrar por ai E ficar sem compromisso Pra fazer festa ou comicio Com voce perto de mim La laia laia laia laia la la la A coisa mais linda que existe E ter voce perto de mim A coisa mais linda que existe E ter voce perto de mim |
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from Gal Costa - Gal Costa (1969) | |||||
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
Voce foi o maior dos meus casos
De todos os abracos O que eu nunca esqueci Voce foi dos amores que eu tive O mais complicado E o mais simples pra mim Voce foi o maior dos meus erros A mais estranha historia Que alguem ja escreveu E e por essas e outras Que a minha saudade Faz lembrar de tudo outra vez Voce foi a mentira sincera Brincadeira mais seria que me aconteceu Voce foi o caso mais antigo O amor mais amigo que me apareceu Das lembrancas que eu trago na vida Voce e a saudade que eu gosto de ter So assim Sinto voce bem perto de mim Outra vez Esqueci de tentar te esquecer Resolvi te querer por querer Decidi te lembrar tantas vezes Que eu tenha vontade Sem nada perder Voce foi toda a felicidade Voce foi a maldade que so me fez bem Voce foi o melhor dos meus planos E o maior dos enganos Que eu pude fazer Das lembrancas que eu trago na vida Voce e a saudade que eu gosto de ter So assim Sinto voce bem perto de mim Outra vez |
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001) | |||||
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
Ele ja nao gosta mais de mim
Mas eu gosto dele mesmo assim Que pena, que pena Ela ja nao e mais a minha pequena Que pena, que pena Pois nao e facil recuperar Um grande amor perdido Pois ela era uma rosa Ele era uma rosa As outras eram manjericao Os outros eram manjericao Ela era uma rosa Ele era uma rosa Que mandava no meu coracao Coracao, coracao Ele ja nao gosta mais de mim Mas eu gosto dele mesmo assim Que pena, que pena Ela ja nao e mais a minha pequena Que pena, que pena Mas eu nao vou chorar Eu vou e cantar Pois a vida continua Pois a vida continua E eu nao vou ficar sozinho no meio da rua No meio da rua Esperando que alguem me de a mao Me de a mao, a mao Ele ja nao gosta mais de mim Mas eu gosto dele mesmo assim Que pena, que pena Ela ja nao e mais a minha pequena Que pena, que pena |
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001) | |||||
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres que so dizem sim Por uma coisa a toa Uma noitada boa Um cinema, um botequim E se tiveres renda Aceito uma prenda Qualquer coisa assim Como uma pedra falsa Um sonho de valsa Ou um corte de cetim E eu te farei as vontades Direi meias verdades Sempre a meia luz E te farei, vaidoso, supor Que es o maior e que me possuis Mas na manha seguinte Nao conta ate vinte, te afasta de mim Pois ja nao vales nada Es pagina virada Descartada do meu folhetim |
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
Contigo aprendi
Que existem novas dimensoes da alegria Contigo aprendi A conhecer todas as minhas fantasias Aprendi Que uma semana dura mais de sete dias Que ha coisas lindas que eu ainda nao sabia Felicidade foi contigo que aprendi Contigo aprendi A ver a luz na face escura dessa lua Contigo aprendi Nao ha presenca que eu trocasse pela tua Aprendi Que um beijo pode ser mais doce e mais profundo Que se amanha eu for embora desse mundo As coisas boas foi contigo que vivi Contigo aprendi Que eu so nasci no dia em que te conheci |
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001) | |||||
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
Mamae
A noite e um pavor Fria do teu calor Por favor Venha Nenem Tudo o que ha pra viver Ta morto de voce Odio do amor Sera que voce nao sabia? Nunca sabera? Que tudo aqui sabia Sempre sabera Fortemente a voce? O dia em cada dia Nossa cria Bichinho Os nossos curios Mudos de tua voz Tudo eu te chamo Mulher O ceu nao tem azuis Negro da tua luz Nao brilham mais Sera que voce nao sabia? Nunca sabera? Que tudo aqui sabia Sempre sabera Fortemente a voce? A poesia O dia Nossa cria Mamae Voce tem que voltar Numa onda do mar Pra me amar |
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
La fora esta chovendo
Mas assim mesmo eu vou correndo So pra ver o meu amor Ela vem toda de branco Toda molhada e despenteada Que maravilha, que coisa linda E o meu amor Por entre bancarios, automoveis, ruas e avenidas Milhoes de buzinas tocando sem cessar Ela vem toda de branco, meiga e muito timida Com a chuva molhando seu corpo que eu vou abracar E a gente no meio da rua, no mundo, no meio da chuva A girar, que maravilha A girar A girar, que maravilha A girar... |
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
Vem me beijar na boca
Vem me fazer amor Vem me livrar do medo Vem ser meu segredo Minha alegria Vem visitar meus sonhos Vem me fazer dormir Vem me acordar num beijo Num tempo futuro Na primavera Vem ficar comigo Vem para sempre Vem me seguir E vem me guiar Vem me olhar nos olhos Vem, de verdade Vem me dizer sim Uma vez mais Pra sempre sim Assim Assim Assim Vem navegar comigo No verde-azul do mar Vem caminhar na areia Na ilha perdida No oceano Vem me alegrar a vida Vem me trazer calor Vem me curar as dores De tantos amores Tantas saudades Vem ficar comigo Vem para sempre Vem me seguir E vem me guiar Vem me olhar nos olhos Vem, de verdade Vem me dizer sim Uma vez mais Pra sempre sim Assim Assim Assim |
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
Talvez quem sabe um dia
Por uma alameda do zoologico Ela tambem chegara Ela que tambem amava os animais Entrara sorridente assim como esta Na foto sobre a mesa Ela e tao bonita Ela e tao bonita que na certa Eles a ressuscitarao O Seculo Trinta vencera O coracao destrocado ja Pelas mesquinharias Agora vamos alcancar Tudo o que nao podemos amar na vida Com o estrelar das noites inumeraveis Ressuscita-me Ainda que mais nao seja Por que sou poeta E ansiava o futuro Ressuscita-me Lutando contra as miserias Do cotidiano Ressuscita-me por isso Ressuscita-me Quero acabar de viver o que me cabe Minha vida Para que nao mais existam Amores servis Ressuscita-me Para que ninguem mais tenha De sacrificar-se Por uma casa, um buraco Ressuscita-me Para que a partir de hoje A partir de hoje A familia se transforme E o pai seja pelo menos o universo E a mae seja no minimo a Terra A Terra, a Terra |
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001) | |||||
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from Gal Costa - De Tantos Amores (2001)
Iemanja, Odo Ia
Odo Ia, rainha do mar Iemanja, Odo Ia Odo Ia, rainha do mar O canto vinha de longe De la do meio do mar Nao era canto de gente Bonito de admirar O corpo todo estremece Muda a cor do ceu, do luar Um dia ela ainda aparece E a rainha do mar Iemanja, Odo Ia Odo Ia, rainha do mar Iemanja, Odo Ia Odo Ia, rainha do mar Quem ouve desde menino Aprende a acreditar Que o vento sopra o destino Pelos caminhos do mar O pescador que conhece As historias do lugar Morre de medo e vontade De encontrar Iemanja Iemanja, Odo Ia Odo Ia, rainha do mar Iemanja, Odo Ia Odo Ia, rainha do mar. |
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from Scent Of Wine: Rosetta (2005)
SINTO QUANDO ALGU?M TE INTERESSA
MESMO QUANDO FINGES QUE N?OV?S SE DESAPARECES NUMA FESTA, EU J? SEI N?O TE QUERO OUVIR FALAR DO TEMPO SE EU S? PERGUNTO ONDE VAIS MAS SE QUISER SABER SE VOLTAS LOGO YOU DON'T KNOW, NADA MAIS V?O DIZER QUE S?O TOLICES, QUE PODEMOS SER FELIZES MAS TUDO QUE EU SEI N?O D? PRA DISFAR?AR DESSA VEZ DOEU DE MAIS AMANH? SER? JA MAIS ONDE A GENTE VAI TEM UNS AMIGOS QUE VOC? PRECISA VISITAR SE N?O SOU FELIZ S?O S? CI?MES, NADA MAIS MAIS DE UMA VEZ FLAGREI SEUS L?BIOS NA INTEN??O DO NOME DE OUTRO ALGU?M MAS SE QUISER SABER O QUE ELES CALAM VOC? DIZ : TUDO BEM V?O DIZER QUE S?O TOLICES, QUE PODEMOS SER FELIZES MAS TUDO QUE EU SEI N?O D? PRA DISFAR?AR DESSA VEZ DOEU DE MAIS AMANH? SER? JAMAIS~ JAMAIS~ V?O DIZER QUE S?O TOLICES, QUE PODEMOS SER FELIZES MAS TUDO QUE EU SEI N?O D? PRA DISFAR?AR DESSA VEZ DOEU DE MAIS AMANH? SER? JAMAIS |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Cada Palmeira na estrada
Tem uma moca recostada Uma e minha namorada E essa estrada vai dar no mar Cada palma enluarada Tem que estar quieta, parada Qualquer cancao, quase nada Vai fazer o dia nascer Vai fazer o sol levantar Namorando a madrugada Eu e minha namorada Vamos andando na estrada Que vai dar no avarandado do amanhecer No avarandado do amanhecer No avarandado do amanhecer. |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Voc precisa saber da piscina Da margarina, da carolina, da gasolina Voc precisa saber de mim Baby, baby Eu sei que assim Voc precisa tomar um sorvete Na lanchonete, andar com a gente Me ver de perto Ouvir aquela cano do Roberto Baby, baby H quanto tempo Voc precisa aprender ingls Precisa aprender o que eu sei E o que eu no sei mais E o que eu no sei mais No sei, comigo vai Tudo azul Contigo vai tudo em paz Vivemos na mehor cidade Da Amrica do Sul Da Amrica do Sul Voc precisa... No sei, Leia na minha camisa Baby, baby I love You |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Nao quero mais essas tardes mornas, normais
Nao quero mais videoteipe, marco, abril Eu quero pulgas mil na geral Eu quero a geral Eu quero ouvir gargalhada geral Quero um lugar para mim pra voce Na matine do cinema Olympia, do cinema Olympia Na matine do cinema Olympia, do cinema Olympia Na matine do cinema Olympia, do cinema Olympia Duru duru duru duru duru . . . Tom Mix, Book Jones, tela e palco Sorvetes e vedetes Socos e pauladas Espartilhos, pernas e gatilhos Atilhos e gargalhada geral Do meio dia ate o anoitecer Na matine do cinema Olympia, do cinema Olympia Na matine do cinema Olympia, do cinema Olympia Na matine do cinema Olympia, do cinema Olympia |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Eu, voce, nos dois
Ja temos um passado, meu amor Um violao guardado, aquela flor E outras mumunhas mais Eu, voce, Joao girando na vitrola sem parar E o mundo dissonante que nos dois tentamos inventar Tentamos inventar, tentamos inventar, tentamos A felicidade, a felicidade, a felicidade, a felicidade Eu, voce, depois Quarta feira de cinzas no pais E as notas dissonantes se integraram ao som dos imbecis Sim, voce, nos dois Ja temos um passado, meu amor A bossa, a fossa, a nossa grande dor Como dois quadradoes Lobo lobo bobo, lobo lobo bobo Lobo lobo bobo, lobo lobo bobo Eu, voce, Joao girando na vitrola sem parar E eu fico comovido de lembrar o tempo e o som Ah, como era bom Mas chega de saudade A realidade e que aprendemos com Joao Pra sempre ser desafinado Ser desafinado, ser desafinado, ser Chega de saudade, chega de saudade Chega de saudade, chega de saudade . . . |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
I'm wandering round and round nowhere to go
I'm lonely in London and London is lonely so I cross the streets without fear Everybody keeps the way clear I know, I know no one here to say hello I know they keep the way clear I am lonely in London without fear I'm wandering round and round here nowhere to go While in my eyes Go looking for flying saucers in the sky Oh sunday, monday, autumn passe by me And people hurry on so peacefully A group aproaches a policeman He seems so pleased to please them It's good at least to live and I agree He seems so pleased at least And It's so good to live in peace And sunday, monday years and I agree While my eyes Go looking for flying saucers in the sky I choose no face to look at, choose no way I just happen to be here and It's ok Green grass, blue eyes, grey sky, god bless Silent pain and happiness I came around to say yes, and I say While my eyes Go looking for flying saucers in the sky |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Quando voce me ouvir cantar
Venha, nao creia, eu nao corro perigo Digo, nao digo, nao ligo Deixo no ar Eu sigo apenas porque eu gosto de cantar Tudo vai mal Tudo Tudo e igual quando eu canto e sou mudo Mas eu nao minto, nao minto Estou longe e perto Sinto alegrias, tristezas e brinco Meu amor Tudo em volta esta deserto, tudo certo Tudo certo como 2 e 2 sao 5 Meu amor Tudo em volta esta deserto, tudo certo Tudo certo como 2 e 2 sao 5 Quando voce me ouvir chorar Tente, nao cante, nao conte comigo Falo, nao calo, nao falo Deixo sangrar Algumas lagrimas bastam pra consolar Tudo vai mal, tudo Tudo mudou, nao me iludo e contudo E a mesma porta sem trinco, o mesmo teto E a mesma lua a furar nosso zinco Meu amor Tudo em volta esta deserto, tudo certo Tudo certo como 2 e 2 sao 5 Meu amor Tudo em volta esta deserto, tudo certo Tudo certo como 2 e 2 sao 5 |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Quando eu chego em casa nada me consola
Voce esta sempre aflita Com lagrimas nos olhos de cortar cebola Voce e tao bonita Voce traz a Coca-Cola, eu tomo Voce bota a mesa, eu como Eu como, eu como, eu como, eu como Voce Nao esta entendendo quase nada do que eu digo Eu quero e ir-me embora Eu quero dar o fora E quero que voce venha comigo E quero que voce venha comigo E quero que voce venha comigo E quero que voce venha comigo Eu me sento, eu como, eu fumo, eu nao aguento Voce esta tao curtida Eu quero e botar fogo nesse apartamento Voce nao acredita Traz meu cafe com Suita eu tomo Bota a sobremesa, eu como Eu como, eu como, eu como, eu como Voce Tem que saber que eu quero e correr mundo Correr perigo Eu quero e ir-me embora Eu quero dar o fora E quero que voce venha comigo E quero que voce venha comigo E quero que voce venha comigo E quero que voce venha comigo E quero que voce venha comigo |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Procurando por voce
Meu amor, onde esta? Meu Deus, mas que felicidade Te encontrar pela cidade Com essa cara linda ao sol do meio dia Rebolando na avenida Pra desgraca e gloria dessa vida Deixa o mar ferver, deixa o sol despencar Deixa o coracao bater, se despedacar Chora depois, mas agora deixa sangrar Deixa o carnaval passar |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Toda a eletricidade
Trio eletrico e o seu gerador Toda a energia que magnetiza a cidade Para pra deixar eu ouvir o bater do tambor Toda a eletricidade Trio eletrico e o seu gerador Toda a energia que magnetiza a cidade Para pra deixar eu ouvir o bater do tambor Mao de preto no couro, ui ui E o Brasil grita em coro, ui ui Emori morio baba Emori morio baba Emori morio baba Emori, mori |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Hoje eu so quero voce
Seja do jeito que for Hoje eu so quero alegria E meu dia, e meu dia Hoje eu so quero amor Hoje eu so quero prazer Hoje vai ter que pintar So quero a massa real E o meu carnaval Hoje eu so quero amar Hoje eu nao quero sofrer Nao quero ver ninguem chorar Hoje eu nao quero saber De ouvir dizer que nao vai dar Vai ter que dar, vai ter que dar Esse e o meu carnaval Vai ter que dar, vai ter que dar So quero a massa real. |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
(by Caetano Veloso)
Eu vi o menino correndo eu vi o tempo Brincando ao redor do caminho daquele menino Eu pus os meus pes no riacho E acho que nunca os tirei O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei Eu vi a mulher preparando outra pessoa O tempo nao para pr'eu olhar para aquela barriga A vida e amiga da arte E a parte que o sol me ensinou O sol que atravessa essa estrada que nunca passou | Por isso uma forca me leva a cantar | Por isso essa forca estranha | Por isso e que eu canto nao posso parar | Por isso essa voz tamanha Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista O tempo nao para e no entanto ele nunca envelhece Aquele que conhece o jogo Do fogo das coisas que sao E o sol E a estrada E o tempo E o pe E e o chao Eu vi muitos homens brigando ouvi seus gritos Estive no fundo de cada vontade encoberta E a coisa mais certa de todas as coisas Nao vale um caminho sob o sol E o sol sobre a estrada E o sol sobre a estrada E o sol |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Minha voz, minha vida
Meu segredo e minha revelacao Minha luz escondida Minha bussola e minha desorientacao Se o amor escraviza Mas e a unica libertacao Minha voz e precisa Vida que nao e menos minha que da cancao Por ser feliz, por sofrer, por esperar Eu canto Pra ser feliz, pra sofrer, pra esperar eu canto Meu amor, acredite Que se pode crescer assim pra nos Uma flor sem limite E somente por que eu trago a vida aqui na voz |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Nao me venha falar
Na malicia de toda mulher Cada um sabe a dor E a delicia de ser o que e Nao me olhe como se a policia Andasse atras de mim Cale a boca E nao cale na boca Noticia ruim Voce sabe explicar Voce sabe entender Tudo bem Voce esta, voce e Voce faz, voce quer Voce tem Voce diz a verdade A verdade e seu dom de iludir Como pode querer que a mulher Va viver sem mentir? |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
La vai ela
La vai a mulher subindo A ponta do pe tocando ainda o chao Ja na imensidao E lindo Ela em plena mulher Brilhando no poco de tempo que abriu-se Ao res de seu ser de mulher Que se abriu Sem ter que morrer Todo homem viu. |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Coro de cor
Sombra de som de cor de mal-me-quer De mal-me-quer de bem De bem me diz De me dizendo assim serei feliz Serei feliz de flor De flor em flor De samba em samba em som de vai e vem De verde, verde ver pe de capim Bico de pena, pio de bem-te-vi Amanhecendo assim perto de mim Perto da claridade da manha A grama, a lama, tudo e minha irma De samba em samba em som de vai e vem De verde, verde ver pe de capim Bico de pena, pio de bem-te-vi Amanhecendo assim perto de mim Perto da claridade da manha A grama, a lama, tudo e minha irma A rama, o sapo, o salto de uma ra |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Desta vez voce chegou e arrebatou
Alegria e calma do meu lar Desta vez voce chegou e arrebatou Alegria e calma do meu lar Quando estiver assim nao me apareca Saia desapareca Nao me chegue assim desapareca Saia desapareca da minha vista Apareca como a luz do sol Batendo na porta do meu lar Apareca como a luz do sol Batendo na porta do meu lar Quero ver de novo a luz do sol Quero ver de novo a luz do sol Que me brilha ascende Aquece e me queima Batendo na porta do meu lar Eu sou o sol Ela e a lua Quando eu chego em casa Ela ja foi pra rua Quero ver de novo a luz do sol Quero ver de novo a luz do sol Quero ver de novo a luz do sol Quero ver de novo a luz do sol |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Os olhos de Carmen Miranda moviam-se
Discos voadores fantasticos No palco Maria Bethania desenha-se Todas as chamas do passaro A danca de Chaplin, o show dos Rolling Stones A roca do Opo Afonja Mas nada e mais lindo que o sonho dos homens Fazer um tapete voar Sobre um tapete magico eu vou cantando Sempre um chao sob os pes, mas longe do chao Maravilha, sem medo eu vou onde e quando Me conduz meu desejo e minha paixao Sobrevoo a baia de Guanabara Roco as Mangueiras de Belem do Para Paro sobre a Paulista de madrugada Volto pra casa quando quero voltar Vejo o toldo da festa dos Navegantes Pairo sobre a cidade do Salvador Quero de novo estar onde estava antes Passo pela janela do meu amor Costa Brava, Saara, todo o planeta Luzes, cometas, mil estrelas do ceu Pontos de luz vibrando na noite preta Tudo quanto e bonito, o tapete e eu A bordo do tapete voce tambem pode viajar, amor Basta cantar comigo E vir como eu vou A bordo do tapete voce tambem pode viajar, amor Basta cantar comigo E vir como eu vou |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Uma tigresa de unhas negras e iris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu Esfregando a pele de ouro marrom Do seu corpo contra o meu Me falou que o mal e bom e o bem cruel Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu Ela me conta sem certeza tudo o que viveu Que gostava de politica em 1966 E hoje danca no Frenetic Dancin' Days Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair Com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher Que tem muito odio no coracao Que tem dado muito amor Espalhado muito prazer e muita dor Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar Porque ela vai ser o que quis Inventando um lugar Onde a gente e a natureza feliz Vivam sempre em comunhao E a tigresa possa mais do que o leao As garras da felina me marcaram o coracao Mas as besteiras de menina que ela disse nao E eu corri pra o violao um lamento E a manha nasceu azul Como e bom poder tocar um instrumento |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Foi um pequeno momento, um jeito
Uma coisa assim Era um movimento que ai voce nao pode mais Gostar de mim direito Teria sido na praia, medo Vai ser um erro Uma palavra, a palavra errada Nada, nada Basta nada, nada E eu quase nao gosto, ja nem gosto Do jeito que de repente voce foi olhada por nos Porque eu sou timido e teve um negocio De voce perguntar o meu signo Quando nao havia signo nenhum Escorpiao, sagitario, nao sei que la Ficou um papo de otario, um papo Ia sendo bom E tao dificil, tao simples, dificil, tao facil De repente ser uma coisa tao grande Da maior importancia Deve haver uma transa qualquer pra voce e pra mim Entre nos E voce jogando fora e agora va embora, va Deve haver um jeito qualquer, uma hora Ha sempre um homem para uma mulher Ha dez mulheres para cada um Uma mulher e sempre uma mulher, etc. e tal Assim como existe disco voador e o escuro do futuro Pode haver no que esta dependendo De um pequeno momento puro de amor Mas voce nao teve pique e agora nao sou eu quem vai Lhe dizer que fique, voce nao teve pique E agora nao sou eu quem vai lhe dizer que fique Mas voce nao teve pique e agora nao sou eu quem vai Lhe dizer que fique, nao sou eu quem vai Voce nao teve pique Nao sou eu quem vai Lhe dizer que fique Nao sou eu quem vai Nao sou eu quem vai lhe dizer que voce nao teve pique Nao sou eu |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Pra voce felicidade e
Relva tenra que cresceu no chao Mas pra mim e fruta que no pe Se oferece ao olho, a boca, a mao Pra voce toda a tristeza vem Quando o sol descamba para o mar Mas pra mim so quando nao se tem Para onde dirigir o olhar Entao nos dois Sutis diferencas Vamos combinar Nao pra saber Quem vence ou nao vence Mas que luz vai dar Pra voce a vida deve ser Como um rio que corre sem parar Mas a mim nao importa o correr E sim o refletir, o luar Pra voce o medo vem do ceu Ou do Deus que nao se mostrara Mas pra mim o medo vem de eu Nao saber sequer se algum Deus ha Entao nos dois Sutis diferencas Vamos combinar Nao ha no amor Quem venca ou nao venca Mas que luz vai dar |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
vida vida que amor brincadeira, vera Eles amaram de qualquer maneira, vera Qualquer maneira de amor vale a pena Qualquer maneira de amor vale amar Pena que pena que coisa bonita, diga Qual a palavra que nunca foi dita, diga Qualquer maneira de amor vale aquela Qualquer maneira de amor vale amar Qualquer maneira de amor vale a pena Qualquer maneira de amor valer Eles partiram por outros assuntos, muitos Mas no meu corao sempre juntos, muito Qualquer maneira que eu cante esse canto Qualquer maneira me vale cantar Eles se amam de qualquer maneira, vera Eles se amam e pra vida inteira, vera Qualquer maneira de amor vale o canto Qualquer maneira me vale cantar Qualquer maneira de amor vale aquela Qualquer maneira de amor valer Pena que pena que coisa bonita, diga Qual a palavra que nunca foi dita, diga Qualquer maneira de amor vale o canto Qualquer maneira me vale cantar Qualquer maneira de amor vale aquela Qualquer maneira de amor valer |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006) | |||||
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Quando eu canto o segredo
Quando mostro algum medo Ou mais Quando falo de amor ou desejo Minha boca se mostra macia Vermelha Mas se dessa garganta Das cordas escondidas desse peito sufocado Desse coracao atrapalhado Surge uma nora brilhante De cristal transparente Minha cara invade a cena Rasga a vida Mostro o brilho agudo musical. |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Palavras, calas, nada fiz
Estou tao infeliz Falasses, desses, visses, nao Imensa solidao Eu sou um rei que nao tem fim E brilhas dentro aqui Guitarras, salas, vento, chao Que dor no coracao Cidades, mares, povo, rio Ninguem me tem amor Cigarras, camas, colos, ninhos Um pouco de calor Eu sou um homem tao sozinho Mas brilhas no que sou E o meu caminho e o teu caminho E um nem vais nem vou Meninos, ondas, becos, mae E, so por que nao estas Es para mim e nada mais Na boca das manhas Sou triste, quase um bicho triste E brilhas mesmo assim Eu canto, grito, corro, rio E nunca chego a ti. |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Lua, lua, lua, lua...
Por um momento meu canto contigo compactuar E mesmo o vento Canta-se compacto no tempo Estanca Branca, branca, branca, branca . . . A minha, a nossa voz, a tua, sendo o silencio Meu canto nao tem nada a ver com a lua |
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from Gal Costa - Divino Maravilhoso - Gal Costa Interpreta Caetano Veloso (2006)
Talvez quem sabe um dia
Por uma alameda do zoologico Ela tambem chegara Ela que tambem amava os animais Entrara sorridente assim como esta Na foto sobre a mesa Ela e tao bonita Ela e tao bonita que na certa Eles a ressuscitarao O Seculo Trinta vencera O coracao destrocado ja Pelas mesquinharias Agora vamos alcancar Tudo o que nao podemos amar na vida Com o estrelar das noites inumeraveis Ressuscita-me Ainda que mais nao seja Por que sou poeta E ansiava o futuro Ressuscita-me Lutando contra as miserias Do cotidiano Ressuscita-me por isso Ressuscita-me Quero acabar de viver o que me cabe Minha vida Para que nao mais existam Amores servis Ressuscita-me Para que ninguem mais tenha De sacrificar-se Por uma casa, um buraco Ressuscita-me Para que a partir de hoje A partir de hoje A familia se transforme E o pai seja pelo menos o universo E a mae seja no minimo a Terra A Terra, a Terra |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Minha voz, minha vida
Meu segredo e minha revelacao Minha luz escondida Minha bussola e minha desorientacao Se o amor escraviza Mas e a unica libertacao Minha voz e precisa Vida que nao e menos minha que da cancao Por ser feliz, por sofrer, por esperar Eu canto Pra ser feliz, pra sofrer, pra esperar eu canto Meu amor, acredite Que se pode crescer assim pra nos Uma flor sem limite E somente por que eu trago a vida aqui na voz |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Sei que ao meu coracao so lhe resta escolher
Os caminhos que a dor sutilmente tracou Para lhe aprisionar Nem lhe cabe sonhar com o que definhou Vou me repreender pra nao mais me envolver Nessas tramas de amor Eu bem sei que nos dois somos bem desiguais Para que martelar, insistir, reprisar Tanto faz, tanto fez Eu por mim desisti, me cansei de fugir Eu por mim decretei que fali, e dai? Eu jurei para mim nao botar nunca mais Minhas maos pelos pes Mas que tanta mentira eu ando pregando Supondo talvez me enganar Mas que tanta crueza Se em mim a certeza e maior do que tudo o que ha Todas as vezes que eu sonho E voce que me rouba a justeza do sono E voce quem invade bem sonso e covarde As noites que eu tento dormir meio em paz Sei que mais cedo ou mais tarde Vou ter que expulsar todo o mal Que voce me rogou Custe o que me custar Vou desanuviar toda a dor que voce me causou Eu vou me redimir e existir, mas sem ter que ouvir As mentiras mais loucas Que alguem ja pregou nesse mundo pra mim Sei que ao meu coracao so lhe resta escolher Os caminhos que a dor sutilmente tracou Para lhe aprisionar Nem lhe cabe sonhar com o que definhou Vou me repreender pra nao mais me envolver Nessas tramas de amor Eu bem sei que nos dois somos bem desiguais Para que martelar, insistir, reprisar Tanto faz, tanto fez Eu por mim desisti, me cansei de fugir Eu por mim decretei que fali, e dai? Eu jurei para mim nao botar nunca mais Minhas maos pelos pes Sei que mais cedo ou mais tarde Vai ter um covarde pedindo perdao Mas sei tambem que o meu coracao Nao vai querer se curvar so de humilhacao |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Coro de cor
Sombra de som de cor de mal-me-quer De mal-me-quer de bem De bem me diz De me dizendo assim serei feliz Serei feliz de flor De flor em flor De samba em samba em som de vai e vem De verde, verde ver pe de capim Bico de pena, pio de bem-te-vi Amanhecendo assim perto de mim Perto da claridade da manha A grama, a lama, tudo e minha irma De samba em samba em som de vai e vem De verde, verde ver pe de capim Bico de pena, pio de bem-te-vi Amanhecendo assim perto de mim Perto da claridade da manha A grama, a lama, tudo e minha irma A rama, o sapo, o salto de uma ra |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
O amor e um grande laco
Um passo pr'uma armadilha Um lobo correndo em circulo Pra alimentar a matilha Comparo sua chegada Com a fuga de uma ilha: Tanto engorda quanto mata Feito desgosto de filha, de filha O amor e como um raio Galopando em desafio Abre fendas cobre vales Revolta as aguas dos rios Quem tentar seguir seu rastro Se perdera no caminho Na pureza de um limao Ou na solidao do espinho O amor e a agonia Cerraram fogo no espaco Brigando horas a fio O cio vence o cansaco E o coracao de que ama Fica faltando um pedaco Que nem a lua minguando Que nem o meu nos seus bracos. |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Assim se passaram dez anos
Sem eu ver teu rosto, sem olhar seus olhos Sem beijar teus labios assim Foi tao grande a pena que sentiu a minh'alma Ao recordar que tu foste meu primeiro amor Recordo, junto a uma fonte nos encontramos E alegre foi aquela tarde para nos dois Recordo quando a noite abriu seu manto E o canto daquela fonte nos envolveu O sono fechou meus olhos me adormecendo Senti tua boca linda a murmurar Abraca-me, por favor, minha vida E o resto desse romance so sabe Deus |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Va, se mande, junte tudo que voce puder levar
Ande, tudo que parece seu e bom que agarre ja Seu filho feio e louco ficou so Chorando feito fogo a luz do sol Os alquimistas ja estao no corredor E nao tem mais nada, negro amor A estrada pra voce e o jogo e a indecencia Junte tudo que voce conseguiu por coincidencia E o pintor de rua que anda so Desenha a maluquice em seu lencol Sob seus pes o ceu tambem rachou E nao tem mais nada, negro amor Seus marinheiros mareados abandonam o mar Seus guerreiros desarmados nao vao mais lutar Seu namorado ja vai dando o fora Levando os cobertores, e agora? Ate o tapete sem voce voou E nao tem mais nada, negro amor As pedras do caminho, deixe para tras Esqueca os mortos que eles nao levantam mais O vagabundo esmola pela rua Vestindo a mesma roupa que foi sua Risque outro fosforo, outra vida, outra luz, outra cor E nao tem mais nada, negro amor |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003) | |||||
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Te perdoo
Por fazeres mil perguntas Que em vidas que andam juntas Ninguem faz Te perdoo Por pedires perdao Por me amares demais Te perdoo Te perdoo por ligares Pra todos os lugares De onde eu vim Te perdoo Por ergueres a mao Por bateres em mim Te perdoo Quando anseio pelo instante de sair E rodar exuberante E me perder de ti Te perdoo Por quereres me ver Aprendendo a mentir [te mentir, te mentir] Te perdoo Por contares minhas horas Nas minhas demoras por ai Te perdoo Te perdoo porque choras Quando eu choro de rir Te perdoo por te trair. |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003) | |||||
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Lavar roupa todo dia,
Que agonia Na quebrada da soleira, Que chovia Ate sonhar de madrugada Uma moca sem mancada Uma mulher nao deve vacilar Eu entendo a juventude Transviada E o auxilio luxuoso De um pandeiro Ate sonhar de madrugada Uma moca sem mancada Uma mulher nao deve vacilar Cada cara representa uma mentira Nascimento, vida e morte, Quem diria Ate sonhar de madrugada Uma moca sem mancada Uma mulher nao deve vacilar Hoje pode transformar E o que diria a juventude Um dia voce vai chorar Vejo claras fantasias Lavar roupa todo dia, Que agonia Na quebrada da soleira, Que chovia Ate sonhar de madrugada Uma moca sem mancada Uma mulher nao deve vacilar |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Borzeguim deixa as fraudas ao vento
E vem dancar, e vem dancar Hoje e sexta feira de manha Hoje e sexta feira Deixa o mato crescer em paz Deixa o mato crescer Deixa o mato Deixa Nao quer fogo, quero agua (Deixa o mato crescer em paz) Nao quer fogo, quero agua (Deixa o mato crescer) Hoje e Sexta Feira da Paixao Sexta feira santa Todo dia e dia de perdao Todo dia e dia santo Todo santo dia Ah, e vem Joao, e vem Maria Todo dia e dia de folia Ah, e vem Joao, e vem Maria Todo dia e dia O chao no chao O pe na pedra O pe no ceu Deixa o tatu bola no lugar Deixa a capivara atravessar Deixa a anta cruzar o ribeirao Deixa o indio vivo no sertao Deixa o indio vivo nu Deixa o indio vivo Deixa o indio Deixa Escuta o mato crescendo em paz Escuta o mato crescendo Escuta o mato Escuta Escuta o vento cantando no arvoredo Passarim passarao no passaredo Deixa a india criar seu curumim Va embora daqui coisa ruim Some logo Va embora Em nome de Deus Borzeguim deixa as fraudas ao vento E vem dancar, e vem dancar O jacu ja ta velho na fruteira O lagarto teiu ta na soleira Uiracu foi rever a cordilheira Gaviao grande e bicho sem fronteira Cutucurim Gaviao ao, gaviao ao, gaviao ao, Caapora do mato e capitao Ele e dono da mata e do sertao Caapora do mato e guardiao E vigia da mata e do sertao Deixa a onca viva na floresta Deixa o peixe n'agua que e uma festa |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Baiana que entra (na roda) no samba
S fica parada No canta, no samba No (bole) mexe, nem nada No sabe deixar A mocidade louca... Baiana aquela Que entra no samba De qualquer maneira Que mexe, remexe, D n nas cadeiras E deixa a moada Com gua na boca... A falsa baiana Quando (cai) entra no samba Ningum se incomoda Ningum bate palma Ningum abre a roda Ningum grita "ba! salve a Bahia, sinh!" Mas a gente gosta Quando uma baiana (Quebra) requebra direitinho De cima embaixo (Revira) e vira os olhinhos (E diz:) Dizendo "Eu sou filha De so Salvador!" |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
E se eu te telefonar
Se mandar te buscar Der o braco a torcer Sei que irias ganhar E eu nao iria perder Da outra vez eu sofri Te magoei, me feri Foi dificil aprender Que quando chega a paixao Justamente a razao E a primeira a ceder Mas as palavras vazias Rolaram na mesa Pesaram o ar Eu nao sabia pedir Tu nao sabias perdoar Mulher nascida pra amar Tenho que obedecer O que o destino quis E satisfeita dizer Que sofrer de amor So me deixa feliz |
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from Gal Costa - Minha Voz, Minha VIda (2003)
Encontrei o meu pedao na avenida de camisa amarela
Cantando a florisbela, oi, a florisbela Convidei-o a voltar pra casa em minha companhia Exibiu-me um sorriso de ironia Desapareceu no turbilho da galeria No estava (muito) nada bom O meu pedao na verdade estava bem mamado Bem chumbado Atravessado Foi por a cambaleando Se acabando Num cordo Com um reco-reco na mo Mais tarde o encontrei num caf zurrapa Do largo da Lapa Folio de raa Bebendo o quinto copo de cachaa Voltou s sete horas da manh, mas s na quarta-feira Cantando a jardineira, oi, a jardineira Me pediu ainda meio zonzo um copo d'gua com bicarbonato Meu pedao estava ruim de fato Pois caiu na cama e no tirou nem o sapato E roncou uma semana Despertou mal-humorado quis brigar comigo Que perigo! Mas eu no ligo O meu pedao me domina Me fascina Ele o "tal" Por isso no levo mal pegou a camisa amarela Botou fogo nela Gosto dele assim Passou a brincadeira ele pra mim! |
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from Gal Costa - Today (2007)
Um Sol
Eu sou Para o seu mar, o meu amor; Voce O mar e Para o meu Sol, para eu me por; Me por Em voce, Me espelhar, me espalhar; Meu Sol De arrebol Deitar no leito de seu mar E entrar em voce, Em voce queimar, arder; Em voce tremer, em voce, Em voce morrer, morrer. Um so, Um no De fogo e agua, terra e ceu, A sos, Somos nos, De corpo e alma, voce e eu; E eu A descer, A desnascer, desvanecer; A ser Em voce Um Sol a se dissolver Ao entrar em voce, Em voce queimar, arder; Em voce tremer, em voce, Em voce morrer, morrer. Depois, Nos dois, Olhos nos olhos, vis-a-vis, Nos seus Olhos meus, Me vejo no que vejo ali; Ali, Eu-voce, Olho no olho a se espelhar, Amor, Sem temor, Olho o que eu olho me olhar Ao entrar em voce, Em voce queimar, arder; Em voce tremer, em voce, Com voce morrer, morrer. Paixao de fogo de paixao De fogo de paixao De fogo de paixao, Em que me afogo de paixao Me afogo de paixao Me afogo de paixao. |
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from Gal Costa - Today (2007)
Voyeur,
Eu vou seguindo voce, Na sua danca, na sua leveza; Estender Meus olhos sobre voce, E assim vou descobrindo a beleza; Colher, No meu cantinho de terra, A flor que nasceu por voce. Vem ver Meu coracao bater por voce. Arder No poro, no pelo, na pele De tudo que saia da sua presenca; Doer, Se nao responde ao recado, Se nao me da sua correspondencia. Quem le No meu mais intimo plano Onde e que se esconde voce, Vai ver Meu coracao bater por voce. Vem ver, vem ver Meu coracao bater por voce. Vem me dar carinho, Vem fazer lele, Vem me dar um cafune, Me fazer um chazinho. Corda que amarrou, cobra que picou, Sede nao secou, alma desandou. E leia na minha mao O seu nome na linha da vida Que corre atras de voce. Vem ver, vem ver Meu coracao bater por voce. |
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from Gal Costa - Today (2007)
Pra que cantar
Com alegria? Cantar assim Faz mal a quem e triste. Se e carnaval, E a lua insiste, Mesmo sozinha, Em imitar o dia, Prefiro a sombra, O silencio existe; Me deixem fora Dessa euforia de tres dias. E carnaval, Ninguem resiste; Espalha-se a felicidade. So eu caminho pela cidade, Chamando alto O nome dela com saudade |
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from Gal Costa - Today (2007)
Nada mais me atrai
Que tua tez morena, ai, ai, ai. Talvez por eu ser o teu servo, Com certa obsessao a observo. Nada faz brilhar E agrada mais ao meu olhar; Pois se eu te vejo, meu buque, Vejo o que eu mais desejo ver... A te adorar, parado em ser teu par, A te adorar, dourar, dourar... Te ver me dar tudo que es, Da cabeca ate os pes. Nada mais me traz Felicidade e paz Do que ver-te, ver-te sorrir; E como sorver um elixir. Fico a te focar; Mergulho fundo no teu olhar. Mesmo quando o gozo ja vem, Eu me afundo bem ali e alem... A te adorar, parado em ser teu par, A te adorar, dourar, dourar... Te ter, me dar a tudo que es, Da cabeca ate os pes. Te adorar... Te adorar, dourar, dourar... Te ver me dar tudo que es, Da cabeca ate os pes. Te adorar... Te adorar, dourar, dourar... Te ver me dar tudo que es, Dez mil vezes, mil vezes dez! |
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from Gal Costa - Today (2007)
A santa de Santana chorou sangue,
Chorou sangue, Chorou sangue: era tinta vermelha. A nossa santa padroeira chorou sangue, Chorou sangue, Chorou sangue: era Deus e beleza. Despego meu; Quem girou a moenda partiu. Na pressa o rosario quebrou. Chorou, ah, chorou. Louveira santa, desata o apuro, Leve e tanto, sempre sido so; Tange solto quebrado, quebrado, Claro carmo, nossa sede, oba. Madeira oca estende o apulso, Capela sertana, sementeiro; Lajedo molhado pisado, pisado, Claro carmo, nossa sede, oba, o, Nossa sede, oba, o, Nossa sede, oba. |
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from Gal Costa - Today (2007)
Eu posso esquecer,
Para ser mais feliz, Mas nao vou mudar nada De tudo que eu fiz. E so nao pensar em nos Como a melhor parte de mim. E eu quero chegar A um dia dizer: De tanto ficar so, Vivo bem sem voce |
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from Gal Costa - Today (2007)
Eu jurei
Pelas estrelas te fazer feliz E te trazer toda manha Um botao de flor; Nao faz sofrer a quem jurou, feliz, Ser o aprendiz, Que tantas vezes te exaltou. Minha fe Move as montanhas, move as mares, E vai subindo pelo azul Da imensidao. Nao faz sofrer meu coracao, Que o teu fiel sou eu. Escuta a minha oracao: Vou te amar Aqui e em qualquer lugar, Ainda que sumas Nas ruas, na espuma. Onde estiveres, vou te achar, Para te dar a flor - Aquela flor que eu jurei. |
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from Gal Costa - Today (2007) | |||||
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from Gal Costa - Today (2007)
Ai, meu carnaval...
Que e que 'ce fez, Homem ruim? Ai, pobre de mim, Mais uma vez Fiquei tao mal Do inicio ao fim Dessa festa que meu pai me deu para treino espiritual. Nao fale em magoa de amor comigo, Ciume, culpa, rejeicao: nao ligo. Quero polir meu coracao de pedra Em frevos misticos Na luz que medra Por entre as mascaras, caras e lampadas E mesmo a estampa das [camisetas de reclame - Nao me chame, nao me odeie, nao me ame. Nao, meu carnaval, Nao pode ser Que eu ja perdi; Nao, ponto final: Eu e voce Acaba aqui, Sem carnaval - Essa festa que meu pai me deu para treino espiritual. Agora e so cinza na cabeca; Desapareca, por favor, da minha frente. A minha mente esta na Castro Alves, Na Rio Branco, no Marco Zero, Maracatu, Sapucai - eu quero - E o camarote e cada anuncio de produto. 'Tou com raiva, 'tou com pena, 'tou de luto. Ai, meu carnaval... Vou recompor Meu coracao. Ai, nao tem perdao Pra quem vetou O ritual Da inspiracao - Essa festa que meu pai legou para treino espiritual: Meu puro amor, o carnaval. |
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from Gal Costa - Today (2007)
Nao, nada a ver.
Desde o inicio, Tudo parece ser Um precipicio; Nem sei dizer... Vou cair Sem voce. Nao, nao, nada a ver. Um precipicio Apenas deve ser Um artificio Pra me dizer: Vou voar Com voce. Mas mesmo assim Eu nao deixo de ver Se nao ou sim, So eu posso escolher. Se vou sonhar Ou fugir pra voce, Se vou voar Enfim... |
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from Gal Costa - Today (2007)
Eu, voce, nos dois,
Mais do que dois ja somos um; Era um antes e um depois, Agora e um. Cada um de nos Sabe o que fere o que e comum. Eu, voce, nos dois, ja somos um. Ora, deixa de bobagem. Vem sem essa perfeicao. Esse tempo e de viagem. Voce e parte da solucao ? E minha fuga, minha prisao. Eu, voce, nos dois, Ja nao tem mais engano algum: Pra que multidao, me basta um. Mesmo desiguais, A gente quer ficar no tom. Eu, voce, nos dois Ja somos um. Ora, chega de saudade, Perder tempo sem razao. Quando fiz essa colagem, Bati a porta da solidao. Tua beleza e um aviao. Se todos fossem como voce. Voce e eu ja somos um. |
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from Gal Costa - Today (2007)
Quando o Sol
Abaixou Num dia tao monotono, A paixao Me deixou Atonito. Me tirou Da rotina, E num momento unico, Alterou Meu destino De subito. Ai, Sai do vale do meu tormento, E fui Cair no lago do teu amor; Ali, Aliviei todo o meu sofrimento, E ui, Me vi gemendo de prazer que nem de dor. Enfim, lancei De mim um grito; E em ti, fui um Com o infinito. E no ceu Do meu eu, No intimo, no amago, Acendeu Um limpido Relampago. No apice, Em atimos Que pareceram seculos, Eu me banhei E me lavei Em sexo e luz. Entao, Alem do monte, alem do horizonte, Oh sim, Alem do mundo, alem da razao, Oh nao, Bebi do poco sem fundo, da fonte Sem fim, O poco do desejo, a fonte da paixao. Enfim, lancei De mim um grito; E em ti, fui um Com o infinito. |
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from Gal Costa - Today (2007)
Pendurado de banda
No vao da varanda Do predio a rodar Nao sei mais se e o mundo Que cai aos meus pes Ou de pernas pro ar Embebedado de voce Tonto na beirada da Tentacao de cair e voar Ate me aninhar em voce Mal parado num muro Sem prumo, em que estudo Onde me equilibrar Entre o chao e o barraco De estrelas que cai No que foi nosso lar Abandonado por voce Louco querendo mamar Do segredo da vida e gritar Ate me agarrar em voce Arrastado por dentro Ao meu proprio espetaculo Em tal patamar Pela mao da sereia Que vai se tornando A sirene a soar Convidado de luxo A deixar a ribalta de amar Pela escada de incendio e baixar Ate me assistir escapar voce Muito embora indo embora Eu mesmo mentindo Devo argumentar: Sou a sobra do efeito Cascata da vodca E desse luar |
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from Gal Costa - Today (2007) | |||||
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
Eu, voce, nos dois
Aqui neste terraco a beira-mar O sol ja vai caindo E o seu olhar Parece acompanhar a cor do mar Voce tem que ir embora A tarde cai Em cores se desfaz Escureceu O sol caiu no mar E a primeira luz la embaixo se acendeu Voce e eu Eu, voce, nos dois Sozinhos neste bar a meia-luz E uma grande lua saiu do mar Parece que este bar Ja vai fechar E ha sempre uma cancao para contar Aquela velha historia de um desejo Que todas as cancoes tem pra contar E veio aquele beijo Aquele beijo Aquele beijo Aquele beijo |
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
Se voce disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor So privilegiados tem ouvido igual ao seu Eu possuo apenas o que Deus me deu Se voce insisted em classificar meu comportamento de antimusical Eu mesmo mentindo Devo argumentar Que isto e bossa nova Que isto e muito natural O que voce nao sabe nem sequer pressente e que os desafinados tambem tem um coracao Fotografei voce na minha Rolleyflex Revelou-se a sua enorme ingratidao So nao podera falar assim do meu amor Este e o maior que voce pode encontrar Voce com a sua musica esqueceu o principal e no peito dos desafinados No fundo do peito bate calado Que no peito dos desafinados tambem bate um coracao |
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
Vai minha tristeza
E diz a ela Que sem ela nao pode ser Diz-lhe numa prece Que ela regresse Porque eu nao posso mais sofrer Chega de saudade A realidade E que sem ela nao ha paz Nao ha beleza E so tristeza E a melancolia Que nao sai de mim Nao sai de mim, nao sai Mas se ela voltar, se ela voltar Que coisa linda, que coisa louca Pois ha menos peixinhos a nadar no mar Do que os beijinhos Que eu darei na sua boca Dentro dos meus bracos Os abracos Hao de ser milhoes de abracos Apertado assim Colado assim Calado assim Abracos e beijinhos E carinhos sem ter fim Que e pra acabar com esse negocio De voce viver sem mim Nao quero mais esse negocio De voce longe de mim Vamos deixar desse negocio De voce viver sem mim |
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
Encontrei o meu pedao na avenida de camisa amarela
Cantando a florisbela, oi, a florisbela Convidei-o a voltar pra casa em minha companhia Exibiu-me um sorriso de ironia Desapareceu no turbilho da galeria No estava (muito) nada bom O meu pedao na verdade estava bem mamado Bem chumbado Atravessado Foi por a cambaleando Se acabando Num cordo Com um reco-reco na mo Mais tarde o encontrei num caf zurrapa Do largo da Lapa Folio de raa Bebendo o quinto copo de cachaa Voltou s sete horas da manh, mas s na quarta-feira Cantando a jardineira, oi, a jardineira Me pediu ainda meio zonzo um copo d'gua com bicarbonato Meu pedao estava ruim de fato Pois caiu na cama e no tirou nem o sapato E roncou uma semana Despertou mal-humorado quis brigar comigo Que perigo! Mas eu no ligo O meu pedao me domina Me fascina Ele o "tal" Por isso no levo mal pegou a camisa amarela Botou fogo nela Gosto dele assim Passou a brincadeira ele pra mim! |
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006) | |||||
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
Barracao de zinco
Sem telhado, sem pintura La no morro Barracao e bangalo La nao existe Felicidade de arranha-ceu Pois quem mora la no morro Ja vive pertinho do ceu Tem alvorada, tem passarada Alvorecer Sinfonia de pardais Anunciando o anoitecer E o morro inteiro no fim do dia Reza uma prece ave Maria E o morro inteiro no fim do dia Reza uma prece ave Maria Ave Maria Ave E quando o morro escurece Elevo a Deus uma prece Ave Maria. |
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
Nada alem
Nada alem de uma ilusao Chega bem E demais para o meu coracao Acreditando em tudo Que o amor Mentindo sempre diz Eu vou vivendo assim feliz Na ilusao de ser feliz Se o amor So nos causa sofrimento e dor E melhor Bem melhor a ilusao do amor Eu nao quero e nao peco Para o meu coracao Nada alem de uma linda ilusao |
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
There are those who can leave love or take it
Love to them is just what they make it I wish that I were the same But love is my fav´rite game I fall in love too easily I fall in love too fast I fall in love too terribly hard For love to ever last My heart should be well-schooled ´Cause I´ve been burned in the past And still I fall in love too easily I fall in love too fast I fall in love too easily I fall in love too fast I fall in love too terribly hard For love to ever last |
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
Um cantinho, um violao
Esse amor, uma cancao Pra fazer feliz a quem se ama Muita calma pra pensar E ter tempo pra sonhar Da janela ve-se o Corcovado O Redentor, que lindo! Quero a vida sempre assim Com voce perto de mim Ate o apagar da velha chama E eu que era triste Descrente deste mundo Ao encontrar voce eu conheci O que e felicidade Meu amor. |
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from Gal Costa - Gal Gosta Live At The Blue Note (2006)
Triste e viver na solidao
Na dor cruel de uma paixao Triste e saber que ninguem pode viver de ilusao Que nunca vai ser, nunca vai dar O sonhador tem que acordar Tua beleza e um aviao Demais pr'um pobre coracao Que para pra te ver passar So pra me maltratar Triste e viver na solidao |